Olha pra essa boneca, jeito de princesa
Ela descobriu que não cabe na caixinha
Que desenharam como um castelo da rainha
Come a maçã envenenada
Mas com ela não acontece nada
Porque ela tem jeito de menina e alma de Dragão
Ela traz mar e fogo em seu coração
Ela mandou o mundo se f*der
Quem disse que poeta não fala palavrão?
Ela foi logo ali viver
Ela foi logo ali viver
Espera o Sol nascer
De dois mil e dezenove, leva umas lembranças
Uns sonhos, algumas esperanças
Embalados com cuidado em forma de canção
Um amor transformado em poesia
Um sonho pra um novo dia
De resto, deixou tanta gente pra trás
Sem olhar uma vez mais
Ela foi logo ali ser feliz
Ela foi ali lutar pelo que acreditou
Ela andou, protestou, viajou
Foi um ano tipo: Wow
Tirou a roupa, perdeu a vergonha
Despiu a razão
Foi sonho louco e coração
E finalmente chegou, a última noite
O ano chega ao fim, fica pra trás
E ela vai logo ali dizer “bye, bye”
Perdida entre compassos, ela vai
Pela noite iluminada, ela vai
Molhar os pés na água salgada
Ela não precisa dizer nada
Já guardou o que importa
Já abriu a porta
Encontrou a estrada pro novo amanhecer
Chegou a tempo de dizer:
2019 é aquele livro que já acabou
Numa história que ainda não findou
Continua enquanto ela viver
E hoje ela vai escrever:
Diários da poetisa, #365de365
Amanhã ela começa a escrever com afinco
Será dia um de trezentos e sessenta e seis
Páginas em branco outra vez!
Gosto do seu diário e espero que vá de dia em dia… mas você poderia usar poeta. Sim, eu implico com poetisa. Sei lá… não tem força ou peso. É fraca. Gosto mesmo é de Poeta, Que marca. E acho que é feminina. E como disse a Alice Ruiz… se disse para arrumar eles que fossem Poetos.
Mas, voltando a sua poesia… não acho que poetas falem palavrões, porque simplifica o verso e nos coloca no lugar comum, coisa que não somos porque usar bem os verbos está cada vez mais raro, daqui a pouco apenas os poetas o farão…
Gente, hoje eu estou terrível. rá
bacio e bom fim de semana
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