Prepare a pipoca! Super lista dos melhores (e nem tão bons assim) filmes assistidos no primeiro trimestre de 2020.

Eu estava planejando esta listinha para o final do ano, um “top 10” 2020, mas o Distanciamento Social Voluntário tem feito minhas noites serem invadidas por filmes – Não é algo muito produtivo, mas vamos falar a verdade: Com tanto calor e tédio, eu tenho que me sentir vencedora por estar seguindo uma rotina legal de exercícios físicos e leitura, não posso e não devo (e você leitor e leitora também não devem) me cobrar produtividade ilimitada, certo? Então vamos lá! Quais filmes assisti no decorrer destes primeiros três meses do ano e qual a minha humilde opinião sobre eles?

Isi & Ossi

Filme clichê: Neste filme original da Netflix alemã, uma menina rica tem um plano para a própria vida: Após ter sido uma péssima aluna durante toda a vida, ela não quer fazer faculdade e pretende mudar para Nova York e se tornar Chef de cozinha. Os pais querem que ela desista e siga a vida que eles planejaram para ela. E eis que, em uma situação engraçada, ela conhece um rapaz pobre, fingem namorar para irritar a família dela e… A mágica acontece (não, não vou contar se ficam ou não ficam juntos). Destaque para o avô de Ossi, um Rapper teimoso e engraçado. Nota de 0 a 5? 4.

Batalhas

Mais um super clichê: Amalie é uma estudante de balé medíocre que não consegue ter a expressividade necessária para a dança e uma menina rica, cercada por outras meninas e meninos ricos. É um fato que Amalie ama dançar e não desiste de seu sonho nem mesmo quando descobre que o pai perdeu todo o patrimônio e acaba se mudando com a garota para uma casa na periferia. O filme foi claramente idealizado para o público adolescente, mas acaba prendendo a atenção do inicio ao final. A mistura de universos do balé com o hip hop é um verdadeiro mergulho na arte da dança e o final surpreende. Por outro lado, em alguns momentos o comportamento de Amalie pode causar um pouco de irritação – É difícil entender o motivo que a leva a mentir sobre assuntos que não deveriam causar vergonha.Nota de 0 a 5? 5.

A sociedade literária e a torta de casca de batata

Quando a jovem Juliet Ashton recebe uma carta de um fazendeiro contando sobre um clube literário fundado em Guernsey durante a invasão alemã, surge um sentimento de urgência: Ela precisa ir até o local e descobrir mais sobre a ilha e o clube. Entretanto, Juliet não imagina o quanto essa visita irá alterar sua vida e seus planos. Um filme poético e rico em emoções, com figurino maravilhoso e fotografia deslumbrante, “A sociedade literária e a torta de casca de batata” é um filme emocionante e deixa algumas reflexões sobre a importância da literatura e do contato humano para superar momentos difíceis como o isolamento causado pela guerra, por exemplo. Nota de 0 a 5? 5

Crush à altura

A família poderia ser o que chamamos de “família de comercial de margarina”: União, beleza e inteligência – não fosse por um detalhe: A filha mais nova, Jody, é uma adolescente de mais de 1,80m de altura e sofre bullying por isso. Como é de se esperar neste tipo de produção, os “tipos” básicos do ensino médio estão presentes: A amiga gente boa, a turminha de esnobes, o melhor amigo apaixonado (e ignorado) e o mocinho perfeito. Apesar de tentar tocar em temas importantes como auto-estima, Crush à altura está longe de ser uma das melhores produções da Netflix, com enredo lento e cansativo. Nota de 0 a 5? 3

Meu eterno talvez

Durante toda a infância e adolescência eles foram melhores amigos, praticamente parte da família um do outro, até se afastarem após algumas palavras erradas no momento errado causarem um mal-entendido. Anos depois, eles se reencontram: Ela, uma conceituada chef. Ele, apenas um rapper que se recusa a correr atrás do sucesso e passa os dias fumando maconha e instalando sistemas de ar-condicionado com o pai e as noites cantando em pequenos bares. Será que eles conseguem deixar suas teimosias para trás e recomeçar de onde pararam? O filme é uma comédia romântica divertida e cheia de reflexões sobre o significado do sucesso, do dinheiro, da família e o peso que todos esses itens exercem na vida das pessoas. Nota de 0 a 5? 4.

Para todos os garotos que já amei. PS: Ainda amo você

Esse filme é continuação de “Para todos os garotos que já amei”. Lara Jean e Peter decidem dar uma chance ao amor, entretanto, o retorno de John, um dos destinatários das cartas de amor de Lara, pode colocar esse relacionamento em complicações. Falei sobre o livro que inspirou o primeiro filme neste post e continuo com a mesma opinião: Apesar de ser um clichê muito adolescente, é um filme delicado, engraçado e romântico, daqueles que vale assistir com o (a) crush. Nota de 0 a 5? 5.

Corra

Ele parece ter encontrado a namorada perfeita, mas, quando aceita viajar e conhecer a família dela, começa a perceber que há algo muito estranho no ar. Corra é um suspense intrigante e amedrontador que vai te fazer se arrepiar da cabeça aos pés. Nota de 0 a 5? 5.

Let’s dance

Outro filme onde balé e hip hop se misturam. Um talentoso e inseguro dançarino de hip hop se torna professor em uma prestigiada escola de balé em Paris. O enredo do filme é muito bom, as cenas de dança são perfeitas e o casal principal é fofo, mas o filme não conseguiu me cativar – algumas pontas ficam mal amarradas e o personagem masculino principal é teimoso e explosivo demais. Vale a pena assistir, mas sem maiores pretensões. Nota de 0 a 5? 3.

No ritmo da dança

Um dançarino cubano segue para os Estados Unidos em busca de seus sonhos e acaba encontrando o amor e um caminho de luta para conquistar seu espaço. As cenas de dança são muito bonitas, mas poderiam ser mais bem exploradas, as personagens são engraçadas e o final é previsível. Nota de 0 a 5? 4.

A vida secreta de Zoe

Zoe tem uma família perfeita e um emprego que ama, mas é como se algo sempre estivesse faltando, o que a leva a uma espiral viciosa de sexo e mentiras. O filme trata de um assunto delicado – Ninfomania, ou vício em sexo e suas conseqüências. Para algumas pessoas o filme pode parecer forte tanto pelo tema quanto pelas cenas. Nota de 0 a 5? 4.

Invocação do mal 1

O casal Warren, conhecido por caçar “fenômenos paranormais” é chamado para ajudar uma família que ao se mudar para a casa de seus sonhos acabou descobrindo que os sonhos podem ser na verdade, pesadelos.  O filme, baseado em fatos reais, é assustador, uma ótima pedida para quem ama filmes de terror. Nota de 0 a 5? 5.

Invocação do mal 2

Uma mãe solteira mora com suas crianças em uma antiga casa e vê, repentinamente, sua vida ser virada de cabeça para baixo quando estranhos fatos começam a acontecer com uma das filhas. Será que o casal Warren acreditará nos apelos e conseguirá salvar a família? Filme baseado em fatos reais, assustador e super indicado para quem ama filmes de terror. Nota de 0 a 5? 5.

Alguém especial

Jenny é uma jornalista musical que passa por um término de namoro ao receber uma proposta para trabalhar em outra cidade e decide ter uma última noite de farra com as melhores amigas. O filme é fútil e repleto de palavrões. Jenny é interpretada por Gina Rodriguez, atriz que estrelou a série Jane, a virgem (assim que a última temporada for disponibilizada eu vou fazer um super post sobre essa série). É uma ótima atriz, mas este filme não favoreceu sua atuação. Nota de 0 a 5? 2.

Personal Shopper

Sabe aquele filme que parece interessante e decepciona? Eu sinceramente esperaria mais da Kristen, que já fez bons papéis como Melinda no filme “O silêncio de Melinda” e também Bela, no filme Crepúsculo. Maureen, personagem interpretada por Kristen, é uma personal shopper – uma pessoa contratada para fazer compras para outra. Uma mulher solitária e aparentemente um pouco perturbada por seus supostos dons de mediunidade, incapaz de encontrar prazer no trabalho, sofrendo a ausência do irmão gêmeo que faleceu recentemente e se comunicando esporadicamente com o namorado que está trabalhando em outro país. Repentinamente, ela começa a receber mensagens de texto de um remetente desconhecido. O filme até começa apresentando uma premissa interessante, mas se torna lento e decepciona.Nota de 0 a 5? 1.

Então, já assistiram algum destes filmes? O que acharam? Comentem! E, se puderem, compartilhem o post no Facebook!

Ópera do malandro -Chico Buarque

A segunda leitura do #desafioliterário2020 #Março (se quiser saber quais as outras leituras sugeridas clique aqui e se quiser acompanhar o resumo da primeira leitura de Março, clique aqui) é a “Ópera do Malandro”, uma peça teatral de autoria do músico, dramaturgo e escritor brasileiro Chico Buarque. Embora a história pareça simples e engraçada – A filha de uma família envolvida em negócios escusos engana os pais para se casar com um contrabandista – a análise mais detalhada irá revelar uma crítica ácida aos costumes hipócritas que permeiam a sociedade – Há uma relativa abundância de palavrões, mas como não haveria? As personagens são um casal de cafetões e sua jovem filha, prostitutas e um contrabandista e seus comparsas, além de um policial corrupto que é amigo de Max (o contrabandista). A peça, escrita nos anos 70. é ambientada no Rio de Janeiro dos anos 40, época em que o jogo ainda era legalizado no Brasil. Há uma sensação de tempo se acelerando, como o início do mergulho no jeito norte americano de se viver, a preferência por produtos importados como forma de demonstrar status desenhada em situações ridículas como um vestido de noiva feito de nylon ou em detalhes sutis como os nomes dos comparsas de Max – Apelidos americanizados, copiados de nomes de marcas famosas ligadas a aérea de atuação de cada um dos “malandros”. Malandros esses que se encarregam de levar ao palco através da de sua ginga, juntamente com a fingida inocência das moças e da visão das prostitutas como trabalhadoras que sambam na linha entre a subserviência ao homem e ao patrão e a luta por seus direitos toda uma crítica ao momento em que o Brasil se encontrava mergulhado –  Chico é simplesmente magistral ao retratar com tanta música e humor os momentos tensos vividos pela sociedade brasileira nos anos quarenta mantendo-se atual nos anos 70, onde a censura e a ditadura militar faziam suas vítimas. Ainda mais magistral o autor se torna quando analisando seus textos e versos, encontramos ainda hoje, uma crítica bastante atual. Algumas canções bastante conhecidas fazem parte do texto da peça, complementando as situações colocadas; dentre as canções estão Geni e o Zepelim; Viver do amor e Terezinha, entre outras.        Cumpre salientar que o texto da Ópera do Malandro baseia-se em duas outras obras: Ópera dos Mendigos (John Gay 1728) e Ópera dos Três Vinténs (Bertold Brecht e Kurt Weill, 1928). A “Ópera do Malandro” ganhou uma adaptação cinematográfica em 1986 (disponível no youtube). O elenco, composto por nomes como Edson Celulari e Cláudia Ohana nos papéis principais, atua brilhantemente, entretanto o texto se diferencia bastante da peça – Sem se afastar da crítica social e política.

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Recadinho importante: Se puderem, fiquem em casa! Estamos passando por um momento delicado e tudo que não precisamos agora é lidar com o colapso do sistema de saúde, certo? Sei que, por estar em casa, deveria estar escrevendo mais, mas acreditem: Meu computador não tem facilitado muito a minha vida e eu também estou estudando para concursos - Ou seja: Posso estar em casa, mas a rotina continua maluca! Abraços com carinho!


O chamado de Cthulhu e outros contos – H.P Lovecraft

Primeiro livro do #DesafioLiterário2020 #Março. Quer saber mais? Só clicar aqui!

      Sobre o autor – Howard Phillips Lovrecraft nasceu em 1890 em Rhode Island e faleceu em 1937. Em seu ensaio “O horror sobrenatural na literatura”, Lovecraft afirma que “(…) A emoção mais antiga e mais forte do homem é o medo, e o medo mais forte e mais antigo é o medo do desconhecido”.  O autor defendia o conto de horror como forma artística legítima – O que pode parecer estranho nos dias de hoje, onde este tipo de literatura é largamente consumida, transformada em filmes e seriados. Em que pese seu inegável talento, Lovecraft, como tantos outros artistas, jamais conseguiu viver apenas do valor percebido com a venda de seus contos e sua obra possivelmente sobreviveu até os dias atuais graças a seus dois amigos, August D. e Donald W. que, em 1939, dois anos após sua morte, fundaram a editora Akhan House com o objetivo de publicar as obras de Lovecraft em livro.

      A vida pessoal e familiar do autor foi desde cedo muito conturbada, marcada por seu aprendizado precoce, saúde debilitada – causa que o impossibilitou de seguir uma carreira acadêmica ou mesmo encontrar um emprego por toda a vida – além de perdas financeiras e familiares e um casamento mal sucedido.

      Algumas percepções acerca dos contos presentes no livro: O autor utiliza na maioria do tempo um relato em primeira pessoa, semelhante a uma carta bastante detalhada, informativa, com descrições vivas e, mesmo no único conto em que a forma é alterada para narração efetuada por narrador onisciente, as descrições permanecem assustadoras, detalhadas e vivas. Infelizmente é impossível não perceber racismo na escrita: Em geral, as personagens envolvidas com o “oculto” e, portanto, com o “mal”, não são norte americanas, sendo em geral latinas ou esquimós ou caribenhas. Possivelmente essa característica se deva ao ódio que o autor nutriu por Nova York (dado e hipótese levantados no prefácio do livro) e também aos costumes da época. O horror de Lovecraft é denso e sutil – Liga-se ao psicológico, levantando suspeitas acerca da sanidade mental das personagens, como no conto Dagon, escrito em 1917. Também há uma ligação muito grande com a questão religiosa, exaltando nas entrelinhas o cristianismo e demonizando seitas e costumes. As personagens são, possivelmente, um reflexo do autor: Homens dotados de algum talento especial para as artes, as ciências ou mesmo corajosos desbravadores – Coisas que Lovecraft não poderia de fato viver devido a suas constantes debilidades, mas que legou com maestria a seus personagens. Definitivamente, um livro capaz de quebrar qualquer preconceito com o gênero “horror”.

Mulher Deusa

“Seu corpo é um templo” eles dizem
Enquanto te vendem uma imagem ideal. Ou irreal?
Perfeição- Magra, alta, peitos durinhos  bunda empinada. Depilada. Maquiada.
Eles dizem enquanto te sufocam numa tripla jornada
Casa limpa? Obrigação dela
Filhos? Quem cuida? Ela!
Sem filhos? Como ela é malvada, individualista
Julgamentos sem final
Se não trabalha? Vigarista, folgada
Trabalha demais? Egoísta, mal amada.
Sem opinião. Te querem explorada, vítima.
Tantas vezes humilhada, noutras assassinada.
Mas fica tranquila! No dia 08 de Março tem flores, algumas vezes vinho e bombom
Vocês acham que tá bom?
Mulher deixa eu te contar:
Seu corpo é seu templo e seu altar. E você ? Você é uma Deusa poderosa
Sua vida não é cor de rosa
Você tem que ser forte
E pode se quiser ser vaidosa
Seu corpo é seu templo e você pode escolher
Quando, quantos e quais visitas deseja receber
Pois sexo é uma oferenda de afeto e prazer
Não é obrigação de entregar seu coração
Nem te faz fácil, devassa e outras coisas que falam esses sem noção
Sacerdotisa de si mesma, use a roupa que quiser
Calça comprida e cabelo curto não te faz menos mulher  e roupa curta não te faz puta
Levanta a cabeça e vai a luta
Segue
Você é sacerdotisa do seu corpo-templo-altar
Antes de escolher cuidar de alguém, escolha se cuidar. Antes de escolher amar alguém, escolha se amar! Você é uma Deusa, não se esqueça! Coloca isso na cabeça! Ninguém pode te julgar! Use seus poderes e se una com outras Deusas
Vocês podem ir pra rua passear, mas também devem ir pras ruas mostrar pro povo as verdades cruas do sistema que insiste em oprimir
Vocês podem aproveitar os frutos do trabalho de vocês, mas devem lutar por direitos iguais e justiça social
Vocês podem amar a família e também devem denunciar o machismo de cada dia escondido naquela piada, naquela música ou na frase presidencial
Mulher de lugar é na cozinha? Se ela quiser!
Cozinhar, amar, cuidar, nada disso te faz menos feminista!
Assim como saber que tem todo o direito de escolher não te faz menos mulher
Querem te dar o papel da princesa que come a maçã, mas você sabe como recusar. Pra que ser princesa se você pode ser Deusa?
#08M #DiaInternacionaldaMulher

Tive que censurar pq são apenas peitos, mas infelizmente há quem denuncie como conteúdo impróprio 😦

06 on 06 – Bonappetito

“Cozinhar não é apenas colocar várias coisas em uma panela. Cozinhar é uma alquimia delicada, um equilíbrio entre sabores e energias. Cozinhar é transmitir afeto. Cozinhar é desejar nutrir não apenas o corpo, mas principalmente a alma com as melhores e mais puras energias. O ato de cozinhar se inicia na pesquisa pela receita perfeita, pelos ingredientes, pelo preparo de cada detalhe. É um dom transmitido entre gerações – Na beira do fogão sentimos o calor aquecer a alma e lembramos o caminho que aquele alimento percorreu até chegar em nossas mãos. Pensamos no árduo trabalho do lavrador e em quantas gerações já dedicaram a vida ao plantio e colheita. Lembramos nossos antepassados e rememoramos as receitas transmitidas de mães para filhos e filhas. Cozinhar é lembrar que a alma de cada um de nós traz em si um universo inteiro e, desse universo, separar o que há de melhor e deixar fluir para o alimento. Cozinhar não é uma obrigação – é uma dádiva”
Escrevi o texto acima no ano de 2017 e, embora ainda concorde com cada palavra, sinto necessidade de adicionar alguns comentários: Cada dia mais vejo o ato de alimentar-se como um ato político (Aliás, quase tudo na vida é de alguma forma ato político):A escolha cuidadosa dos ingredientes deve pautar-se por tantos princípios – O alimentar-se deve nutrir corpo, alma e não deveria ser motivo de ceifar vidas e destruir o meio ambiente: Importante priorizar a agricultura familiar, o consumo de comida livre de agrotóxicos, evitar embalagens desnecessárias (Não gerar lixo é melhor que reciclar lixo), consumir prioritariamente produtos de época e da região em que se vive e adotar uma dieta vegetariana são fundamentos de uma alimentação que não pensa apenas em si, mas na humanidade como um todo. Indo além é necessário pensar no alimento como direito básico de cada ser vivente – Como posso sentir tamanho prazer em cozinhar enquanto tantas vidas se apagam pela falta do básico? Como defender uma alimentação vegetariana enquanto há quem coma qualquer migalha? Cozinhar vai além da alquimia e da poesia do início desta postagem: Cozinhar é pensar também no meio ambiente e nas pessoas desfavorecidas, cozinhar é então, lutar. E, às vésperas do dia Internacional da Mulher, faz-se imprescindível lembrar que cozinhar é uma dádiva ofertada a homens e mulheres, esquecer a figura da mulher que “dá conta” de tudo, dividir tarefas e sentimentos, fazer do fogão uma lembrança construída em família e não apenas entre mãe e filha como ocorreu em gerações anteriores.
Agora que já coloquei meus pensamentos, vamos logo ver as fotos:

1 – Nhoque de Sol. Já postei aqui no blog um texto sobre ele.
2 – Ceia de Natal: Sushi vegano, harussame, ceviche de banana da terra, castanhas, damasco e doce de abóbora. Tudo vegan (E as barca plástica segue guardada para outros jantares – Nada de lixo!)
4 – Uma boa comida une pessoas: Churrasquinho vegano feito para a confraternização no trabalho ano passado
5 – Comida afetiva: Doce de abóbora cristalizado. Uma receita de família
6 – Pimenta recheada, enrolada em massa de milho e frita. Foi uma boa companhia pros estudos ♡