Resenha do livro “Flor de Sangue”

Antonio Valentim da Costa Magalhães foi um autor brasileiro nascido em 1859 e falecido em 1903 no Rio de Janeiro. Formou-se em direito em 1881, mas jamais abandonou as letras, escrevendo romances, poesias, contos, teatro além de colaborar em jornais.

O romance “Flor de Sangue”, publicado em 1897, traça a história de Fernando, de sua esposa Corina e de seu melhor amigo, o médico Paulino. Ao descortinar para o leitor nuances de uma época tão distante abre-se espaço para a imaginação, mas também para conclusões precipitadas – mais de uma vez o autor dá a entender que a mulher é moralmente mais frágil e menos capaz que o homem – Infelizmente tal era a idéia daquela época.

O romance trata do triangulo amoroso: Paulino não é apenas o melhor amigo de Fernando – É seu protegido, quase um filho, tanto que, após terminar a temporada de estudos na Europa, vai residir com Fernando e Corina. Ele se apaixona por Corina, fazendo de tudo para resistir a esse sentimento. Corina, por sua vez, influenciada por sua amiga Santinha, bem como devido à educação pouco sólida que recebera de sua madrinha Chiquita Peres, que a criou, faz de tudo para conseguir conquistar Paulino. Uma vez satisfeita, ela recusa a proposta do amante de fugirem. Tal recusa faz com que Paulino perceba que ela jamais o amou. Do desenlace nefasto deste arranjo, decorrem outras conseqüências.

Não é um livro que faça por onde surpreender o leitor, mas ao mesmo tempo vale a leitura – Sua estrutura é bem escrita, agradável e o vocabulário rebuscado encanta os apreciadores de uma boa leitura. Ademais, é um livro curto, de apenas 200 páginas.

Para quem gosta de ler em PDF: Flor de Sangue, Valentim Magalhães

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O amor é irmão da morte

O Amor é irmão da morte
Quem encontra o amor, morre um pouco
Fica entregue à própria sorte
Sente-se ao mesmo tempo lúcido e louco

Quem ama tem sempre um punhal na alma
E recebe no corpo um doce veneno
E se vê sangrar com tanta calma
Pois esse grande mundo, pra quem ama é pequeno

Quem ama anseia a liberdade
E livre, quer ver-se preso ao destino de alguém
Deseja percorrer o mundo da felicidade
E sempre ir mais além

O amor torna irreal a realidade
Mistura magia, vida e poesia
Faz de cada segundo saudade
Mergulha o coração em fantasia.

Tofu

Ingredientes:

1 kg de soja
1/2 xícara de vinagre
1 limão

Utensílios:

3 panos limpos e sem cheiro de sabão/amaciante
Uma peneira/escorredor de macarrão

Preparo:

Leite de soja: Coloque a soja de molho por umas 8 horas. Lave bem e tire toda a casca com o auxílio de um pano ou manualmente esfregando os grãos entre as mãos e separando a casquinha. Lave bem os grãos e bata no liquidificador na proporção de dois copos de água para um de soja.
Utilizando uma peneira ou escorredor de macarrão forrado com um pano, vá coando o leite de soja aos poucos, espremendo bem no pano e descartando o resíduo.
Após coar todo o leite, retire com uma colher a espuma que se formou. Leve a uma panela e deixe ferver (só um ou dois minutos após entrar em ebulição). Desligue o fogo e espere começar a esfriar (o leite deve estar por volta de 80 graus, então não é necessário esperar esfriar por muito tempo). Coloque o vinagre, mexendo levemente. Em seguida coloque o limão. O leite começará a coagular. Deixe em repouso por uns 15 minutos.
Forre um escorredor de macarrão ou peneira com um pano. Com uma escumadeira, vá retirando a parte coagulada e coloque na peneira. Feche com as beiradas do pano e coloque um peso (pode ser um prato pequeno). Deixe algumas horas até escorrer todo o soro. Desenforme num prato.
Dura por cinco dias na geladeira.

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Interlúdio

Não são férias. É um interlúdio de agonia que se interpõe entre a canção de te ver todas as semanas. Uma pausa maior do que comporta o compasso do meu coração. Um interlúdio melancólico com som de saudade e ausência do teu sorrir – sorrisos que não são para mim, mas que iluminam meus dias. Uma pausa no som da tua voz. E esse interlúdio tem nome – É uma canção nova que meu coração aprendeu: A canção da saudade.

(Devaneios tirados do fundo de uma gaveta – Julho/2013)

Texto e imagem: Arquivo pessoal

Amar

Amar é viajar em um segundo ao céu
Amar é cruzar um mar de fel
Amar é enfrentar no peito um furacão
Amar é ter sentimentos em oposição
É sorrir quando está triste
Sentindo na alma aquela esperança insistente
Amar é ter mil motivos para sorrir e ainda assim, chorar
Chorar a saudade de um beijo com o qual resta sonhar
Amar é uma trilha pedregosa
É ter no coração uma rosa
E da rosa sentir os espinhos
Que perfuram a alma, gotejando sangue pelos caminhos
Amar é viver
E ao mesmo tempo, morrer
Morrer para o mundo
E para dentro de si viajar, ir até o fundo
É sentir pela primeira vez que a solidão não tem sentido
Entender o significado de um coração partido
Acreditar em contos de fadas
E em princesas encantadas
Construir no ar castelos de nuvens
Amar é chorar solitária a cada madrugada
De saudade, passar a noite acordada
Amar é desejar jamais ter conhecido o Amor
Sentindo inegável dor
Amar é inexplicável
É ter no coração um sentimento inabalável
Amar é… Simplesmente amar.

Há algo doce em me perder no teu olhar

Há algo doce em me perder no teu olhar – ou nas lembranças do teu olhar que insistentemente permeiam as horas do meu dia. Há algo de dolorido em me perder pelos teus olhos, algo como uma falta de ar permanente, um sinal indicando o perigo de adentrar através desse portal que são teus olhos nesse labirinto de luz que é tua alma. E eu não me importo por me afogar num mar de angústia se este for o preço de ficar perdida em você… Você olha para mim e diz “olá” sem ao menos saber a tormenta que se instala aqui dentro de mim. Garoto, você é tão brilhante que ofusca o sol e faz dos meus dias um verdadeiro mar de luz e cores – ainda que não esteja aqui, ainda que nunca esteja aqui, ainda que não saiba o quanto eu queria que estivesse aqui.  E entre o tempo que passa entre as vezes em que nos encontramos por aí, fica sempre a lembrança, o sonhar, a vontade de te encontrar caminhando pelos jardins na praia ou em qualquer outro lugar. Fica a promessa feita a mim mesma diante do espelho de que na próxima vez que te encontrar, tentarei  sorrir e conversar contigo. Ou a promessa de que eu não irei mais te encontrar, nem me perder e me achar naquele brilho todo – o medo silencioso daquela angústia deliciosa e da certeza de que você jamais iria me notar. Garoto misterioso, eu realmente não sei quase nada sobre você, nada além do teu nome e do som da tua voz. E isso já é suficiente para quebrar todas as minhas defesas e me fazer perdida em devaneios que eu não deveria ter.

(Da série devaneios tirados do fundo da gaveta – 2013)

Texto: Darlene Regina Faria

Imagem: internet

Livro versus Filme: Vampire Academy

           Vampire Academy ou Academia de Vampiros é uma série de seis livros escrita pela norte-americana Richelle Mead. Ambientada em um internato onde vampiros da realeza, chamados Monroi e Damphirs (híbridos entre humanos e vampiros) vivem e estudam juntos para seguir seus destinos: Os Monroi devem governar, os Damphirs devem protegê-los dos ataques de strigois (vampiros que diferente dos Monroi, que já nascem sendo vampiros e possuem magia, os strigois optaram por tornar assim e por isso são selvagens e perigosos e não fazem magias). Os livros retratam uma sociedade burocrática, uma corte típica da realeza e também a forma como duas jovens – melhores amigas – lidam com ela. São livros voltados para o público adolescente e possuem tudo o que os jovens gostam: Temática sobrenatural, romance e passagens que chagam a ser um pouco ousadas, ação, intriga, mistério. Então o filme deve ser incrível não? É… O filme…
Lançado em 14/02/14, o filme foi um fracasso de bilheteria nos Estados Unidos o que fez com que sua estréia fosse cancelada no Brasil. Confesso que gosto dessa temática sobrenatural e apesar de já estar com quase trinta anos, não resisto a uma saga adolescente – ou seja, eu já havia lido os livros e aguardava ansiosamente para assistir ao filme! Fiquei muito chateada com o cancelamento da estréia e só me animei quando descobri que haviam colocado o filme no youtube. Preparei pipoca, suco e tudo o que um bom filme tem direito e… Tive uma grande decepção! Realmente o enredo ficou abaixo do esperado e não conseguiu captar minha atenção. Não que os atores sejam ruins, apenas parecem forçados demais. Nada soa natural, nem mesmo os diálogos mais simples. Enfim, realmente, não é um filme que tenha deixado aquele gostinho de “quero mais”, infelizmente.
Quanto aos seis livros: Leiam. Acabei de saber que há outra saga (laços de sangue ou bloodlines) da mesma autora cuja história é ambientada no mesmo cenário e é narrada por outros personagens. Assim que todos os livros estiverem traduzidos irei ler e comento na categoria “Dicas literárias”.

Resenha do livro “Como eu era antes de você” Jojo Moyes

                   Louise e Will. Dois nomes para ficar na memória do leitor que se aventurar a ler as páginas de “Como eu era antes de você”. Confesso que tenho certa preferência por livros antigos e não foi sem certa relutância que abri as primeiras páginas deste livro sobre o qual havia lido/ouvido tantos comentários. Confesso também que foi uma excelente escolha. Sério mesmo, vale muito a pena ler. Não é apenas uma história de amor – é a história de uma jovem que descobre várias nuances em sua até então apagada e pacata vida ao aceitar um emprego que lhe parece um tanto inusitado.

            Não é um livro que permita um resumo ainda que conciso, uma vez que haveria o risco de descortinar o final, então, se quiserem realmente saber detalhes, terão que ler. Posso adiantar que a linguagem é bastante fácil, o que garante uma leitura agradável. E também que é necessário manter por perto um grande estoque de lenços de papel.

            O livro ganhará ainda este ano uma adaptação para o cinema. Preciso dizer que estou super ansiosa para assistir?

Nhoque de Biomassa

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Ingredientes – Biomassa

8 bananas nanicas bem verdes

Modo de preparo:

Cozinhar tudo em panela de pressão por 8 minutos e depois desligar e deixar mais uns 12 minutos cozinhando somente na pressão. Descascar e bater ainda quente no liquidificador. Deixar esfriar e depois levar à geladeira por uma hora.

 Ingredientes massa:

Uma receita de biomassa

5 colheres de aveia em flocos finos

Temperos a gosto (Curry, alho moido, sal, pimenta, o que preferir)

Farinha de trigo

 Preparo:

Misturar a biomassa com os temperos, a aveia e a farinha até ficar num ponto firme, mas ainda grudento. Espalhar farinha numa superfície lisa, colocar uma porção generosa de massa, enrolar formando uma “cobrinha” com a massa. Cortar em pedaços. Numa panela, ferver água com um fio de óleo e sal. Cozinhar o nhoque nessa panela colocando os nhoques de pouco em pouco – o ponto de tirar ele da água é quando começar a flutuar. Ao retira-lo da água fervendo, colocar numa assadeira com água fria. Depois de cozinhar todos, escorrer e servir com molho de sua preferência.