Homus (Pasta de grão de bico)

Ingredientes:

  • 2 xícaras de grão de bico já cozido
  • 2 dentes de alho descascados
  • Sal a gosto
  • Azeite

Preparo:

Bata tudo no liquidificador até formar uma pasta homogênea. Guarde em potes limpos na geladeira (rende mais ou menos 600gs de pasta).

Essa receita é ótima para degustar com pães, torradas e bolachas. Por ser uma receita árabe, a original levaria óleo de gergelim e não azeite, entretanto, como o azeite é mais acessível, costumo colocar azeite mesmo.

Brisa de verão

Brisa de verão
Corre o mundo inteiro
Voa, voa ligeiro
Procura aquele que ganhou meu coração

Brisa de verão voa e leva pro meu amor
Meu beijo e meu abraço de saudade
E minhas lágrimas cheias de dor
Diz pra ele que sem ele não há felicidade

Leva para ele da primavera as flores
Dos beijos de amor todos os sabores
Acaricia-lhe a face com pureza
Oferta-lhe da vida doces frutos com delicadeza

Refresca-o nos dias quentes de estio
Aqueça-o nas solitárias noites de inverno
Guia-o pelas trilhas perigosas da vida
Protegendo-o de forma desmedida

Brisa de verão
Amiga única nesta solidão
Encontra meu amor neste mundo sem fim
E com carinho traga-o de volta para mim.

Página em branco

Página em branco
Suntuoso deleite
Minhas palavras magoadas
A manchar-lhes a pureza resguardada
Num passado pouco distante
Num suspiro rouco

Página em branco
Assim como em branco a vida permanece
Terreno onde todo o sentimento perece
E a alegria desaparece

Página em branco
Muda canção
Lua escura
História de amor
Sem final feliz

És acaso filho de Apolo?

És acaso filho de Apolo?
Um jovem Deus da beleza
Que me conduziu ao céu
Levantando dos mistérios o véu
Com teu olhar e pureza
Que hoje, distante eu imploro

Teu beijo é néctar dos deuses
Que desejo provar muitas vezes
Tuas mãos de seda
Deslizam pela minha pele aveludada
E assim nós nos amamos
Numa clareira, longe de olhos humanos

Ao nosso redor ninfas dançam
Mas teus olhos não se encantam
Pois teu olhar é só meu
Como teu coração prometeu
E meus olhos são só teus
Pois meu coração nunca lhe dirá adeus

Mas de repente tudo acabou!
O encanto que unia deus e mortal findou
Numa nuvem dourada você partiu
Nem me disse adeus, me abandonou
Continuei te amando, mas você não viu
E a dor do adeus fui eu quem sentiu.

(*** Essa poesia deveria ter feito parte de um novo romance que estou escrevendo***)

Um conto de Natal diferente

“Há 2014 anos vagavam em busca de abrigo uma mulher grávida prestes a parir e um pobre marceneiro. Tendo-lhes sido negado abrigo por diversas partes, abrigaram-se em um estábulo, em meio aos animais. Ali mesmo a moça, Maria, deu à luz seu filho. Era a criança que pagaria os pecados do mundo e por isso uma estrela guiou três reis magos até o local de seu nascimento. Ao chegarem lá, carregando seus presentes ao menino Jesus, surpreenderam-se ao verificar a enorme quantidade de fumaça desprendida por uma fogueira. Ao se aproximarem, verificaram que alguns dos animais do pequeno estábulo estavam mortos, alguns já estavam sendo assados em uma fogueira, outros jaziam a um canto, destrinchados. Um pequeno cordeiro balia tristemente – havia escapado à chacina, pois ainda não tinha carne suficiente. Maria, apesar de ter dado à luz há poucas horas, ignorava o balido aflito do pobre cordeiro e concentrava-se em comer um grande pedaço de carne ainda mal passada. José cuidava dos pedaços que estavam na fogueira para que não se queimassem. Ofereceram aos reis magos pedaços generosos de carne e assim banquetearam-se por toda aquela noite (que deveria ser) feliz”.

Achou algo estranho na história? Pois é… Até onde nos consta, Maria e José não promoveram uma chacina entre os animais do estábulo onde conseguiram abrigo, não é mesmo? Então, porque insistimos, ano após ano, em comemorar o Natal com a morte de animais inocentes? Já parou para pensar na grande contradição que é comemorarmos um nascimento através da morte? Quantos seres perdem a vida para a mera satisfação de um capricho de uma sociedade egoísta e hipócrita? Aproveite sim o final de ano, o espírito natalino. Reúna familiares ao redor de uma mesa farta. Troque presentes, e acima de tudo, troque carinhos, abraços e sorrisos e, lembre-se: neste Natal, não coma o presépio! Há varias e deliciosas opções veganas e vegetarianas para deleitar seus olhos e seu paladar.

Seguem alguns links de receitas natalinas sem carne:

http://www.cantinhovegetariano.com.br/2011/12/receitas-para-o-natal-e-ano-novo.html

http://www.veggietal.com.br/cardapio-vegano-festas/

http://www.menuvegano.com.br/article/show/739/ceia-de-natal-vegana-natal-vegano

Mistério

O amor é o maior mistério do universo
Ele nasce de repente
Deixa o coração imerso
Sem passado, futuro ou presente

O amor é atemporal
É o verão e o temporal
É o nada em meio a tudo
É em meio a nada construir o mundo

O amor é delírio constante
É o eterno instante
É o pico da montanha sombria
É o fundo do abismo, a terra fria

É o sol que aquece
A dor que não se esquece
É a mão que conforta
Quando nada mais importa.

 

Brindemos ao amor

Em simples palavras
Venho homenagear
Sentimento fugaz
A paixão que nos vem tomar

O amor, que nos vem matar
Magoar
E alegrar
E a vida nos dar

O inconseqüente
O inconsciente
Anjo menino
Cego arqueiro, poderoso e pequenino

Com palavras dispersas
A ti venho brindar
Em nome de todos nós – humanos, tuas presas
Com os quais, pequeno deus cruel, vens brincar

Tuas flechas não nos matam
Nem nos calam
Afogam-nos em lágrimas
Tristes dádivas

Brindemos ao Amor
A sua glória
Sua dor
Sua eterna memória.

No amor

No amor
Vida e morte
Alegria e dor
A alma encontra
Lágrima e riso
Misturam-se
Na dança da paixão
Onde bailam os amantes
Mais alegres que antes
Menos tristes que amanhã
No amanhecer nublado
Onde toda a ilusão se despedaça
E a felicidade, sentimento alado
Voando se vai como nuvem de fumaça
E já não há nestes tristes braços
Ninguém para amar