Ricota de amendoim

Ingredientes:

1 kg de amendoim
1/2 xícara de vinagre
1 limão

Utensílios:

3 panos limpos e sem cheiro de sabão/amaciante
Uma peneira/escorredor de macarrão

Preparo:
Leite de amendoim: Coloque o amendoim  de molho por umas 8 horas. Lave bem os grãos, escorra e bata no liquidificador na proporção de dois copos de água para um de amendoim.
Utilizando uma peneira ou escorredor de macarrão forrado com um pano, vá coando o leite aos poucos, espremendo bem no pano e descartando o resíduo.
Após coar todo o leite, retire com uma colher a espuma que se formou. Leve a uma panela e deixe ferver (só um ou dois minutos após entrar em ebulição). Desligue o fogo e espere começar a esfriar (o leite deve estar por volta de 80 graus, então não é necessário esperar esfriar por muito tempo). Coloque o vinagre, mexendo levemente. Em seguida coloque o limão. O leite começará a coagular. Deixe em repouso por uns 25 minutos.
Forre um escorredor de macarrão ou peneira com um pano. Aos poucos vá despejando o conteúdo da panela na peneira, pausando aos poucos para que o soro escorra e a  parte coagulada fique na peneira. Feche com as beiradas do pano e coloque um peso (pode ser um prato pequeno). Deixe algumas horas até escorrer todo o soro (geralmente entre 8 e 10 horas). Ele não fica muito consistente, então desenforme numa travessa, preferencialmente de vidro. Tempere com sal, orégano e azeite, amassando bem com um garfo e deixe passar pelo menos uma noite para “pegar” o tempero. Você pode servir puro ou misturar azeitonas picadas, picles ou tomate seco.
Dura por cinco dias na geladeira e pode ser servido com bolachinhas, pães ou torradas.</p>

Observação: Os resíduos do amendoim podem ser utilizados no preparo de bolachinhas, bolos e doces (logo postarei algumas receitas, enquanto isso, usem a imaginação para aproveitar e criar delícias saudáveis e sem crueldade)

 

Livro do mês – Os Sertões (Euclides da Cunha)

O livro “Os Sertões” foi a obra escolhida para a resenha do mês de Julho/2015. Suas 660 páginas me tomaram os meses de Julho até agora, quase final de fevereiro! O autor descreve minunciosamente as condições geográficas e depois adentra num relato sobre a Guerra de Canudos, que ocorreu no interior da Bahia entre 1896 e 1897. A leitura se torna cansativa pelo excesso de descrições e pela linguagem utilizada: Antiga e muito técnica em vários trechos. É inegável o valor histórico da obra na literatura brasileira, porém eu jamais indicaria Os Sertões a qualquer jovem que esteja tomando contato pela primeira vez com nossos grandes escritores (exceto se o leitor em questão gostar muito de geografia e história).

A leitura não foi uma decepção literária – meu professor da época de colégio já havia me avisado o quão cansativa seria ler Euclides da Cunha (eu é que não dei muitos créditos) e, como eu sempre digo, leitura é questão de gosto, portanto, leiam! Mesmo sendo a presente resenha um grande desabafo sobre o quanto estou exausta pela leitura e atrasada para a resenha de fevereiro, não deixem de ler apenas devido às opiniões negativas relativas ao livro.

E você? Já leu a obra em comento? O que achou?

Desafio cinetoscópio dos 30 filmes #3

Um cientista (Dr. Mills, interpretado Dan Aykroyd) por tem como obsessão demonstrar que há vida fora do planeta Terra. Para comprovar sua teoria ele pretende enviar um sinal de rádio o mais distante possível utilizando a energia criada por uma tempestade – o que ele não contava é que sua transmissão iria atravessar os limites da galáxia e desestabilizar o campo gravitacional de outro planeta. Celeste (Kim Basinger)  tem como missão fazer com que Mills replique a transmissão para realinhar o campo gravitacional e evitar que seu planeta seja destruído.

O filme de 1988 é uma deliciosa e sensível comédia romântica e não é exatamente um filme infantil, porém foi um dos filmes preferidos da minha infância e foi uma delícia revê-lo para resenhar aqui no blog!

E para ilustrar musicalmente o post, uma amostra da trilha sonora!