Desafio Cinetoscópio #6 – Um filme com o seu ator favorito

Prosseguindo com o desafio cinetoscópio,  chega o momento de postar um filme com o meu ator favorito. E eu percebo que nunca parei para pensar em um ator favorito. Quem é meu ator favorito? Enfim, depois de muito pensar, lembrei do Johny Deep, o eterno Jack Sparrow. Assisti alguns filmes dele e preparei essa resenha do filme que mais gostei. Perfeito? Não! Infelizmente uma semana depois de ter preparado o post eclode a notícia de que ele agrediu a esposa e isso é, na minha opinião, imperdoável! Então fique super claro que meu ator favorito é o Ian Somerhalder (O Damon do seriado The Vampire Diaries), mas como ele não tem muitos filmes bons e eu havia adorado o filme com o Deep, vou postar o meu resumo original, com a ressalva de que Johny Deep não é mais meu ator favorito!

Filme “Em busca da Terra do Nunca”.

J.M Barrie é um autor que está numa má-fase da carreira. Certo dia ele conhece no parque da cidade a família Daves, cujas crianças haviam perdido o pai recentemente. Começa uma amizade que irá mudar para sempre a voda daquela família e do Sr. Barrie, que irá escrever sua melhor obra.

O filme é baseado em fatos reais e conta com um elenco incrível, destacando-se o show de interpretação das crianças, em especial Freddie Highmore, o pequeno Peter.

Vale muito a pena assistir esse filme!

E vocês, já ouviram falar do desafio Cinetoscópio? Não? Dá uma olhadinha  na página do face!

 

Queijo de Grão de Bico

Ingredientes:

3 xícaras de grão de bico cru
Temperos a gosto.

Modo de Preparo:

Deixar o grão de bico de molho por pelo menos oito horas. Escorrer. O grão de bico dobra de volume depois de hidratado, por isso não vai dar para bater tudo de uma só vez então é importante ir colocando de pouco em pouco – geralmente dá para bater duas xícaras do grão hidratado com 4 de água. Coe em peneira bem fina e guarde o resíduo. É importante sempre manter a proporção de colocar 2 xícaras de água para cada xícara de grão. Depois de bater tudo, leve o leite de grão de bico ao fogo em uma panela com os temperos que você escolheu e vá mexendo até ficar um mingau bem firme. Desligue o fogo e coloque o mingau em uma vasilha (preferencialmente de vidro) úmida. Deixe esfriar e leve à geladeira. Depois de bem gelado você pode utilizar.

Observações importantes:

1 – Já fiz duas versões desse queijo: A primeira temperada apenas com sal e curry e a segunda eu cozinhei com alguns tomates secos e orégano. Até agora não entendi o motivo pelo qual o primeiro que fiz (com curry e sal) juntou muita água, o outro, com tomate seco, não juntou quase nada de água, então é bom estar sempre observando e drenando a água quando ele estiver na geladeira.

2- Eu pessoalmente não gostei de comer ele ¨cru¨, mas achei super saboroso para colocar em bruschettas, pizzas, queijo quente feito na sanduicheira. Ele não derrete e repuxa como um queijo a base de leite faria, porém fica sequinho com o meio cremoso.

3- E por falar em tomates secos, fica uma dica: Olhem sempre a validade das coisas no mercado! Eu estava passando pelo supermercado esses dias e vi um vidro pequeno de tomate seco vencido na prateleira, e levei para casa sem pagar nada. Porque? Quando você encontrar um produto vencido no supermercado, a lei garante que você leve outro igual sem pagar absolutamente nada! Essa é a chamada medida compensatória, que está em vigor no Estado de São Paulo desde 2011. Ou seja: Eu não ia experimentar esse queijo com tomate seco se não tivesse tido a sorte de encontrar um vidro vencido no meio das latas de milho, então, observem bem o que estão levando para casa! (ok, isso não faz parte da receita, mas é uma dica de cidadania e direito do consumidor).

4- Esse queijo rende muito, então se você preferir, diminua a quantidade de grão de bico. O importante é sempre manter aquela proporção: para cada xícara de grão hidratado, utilize duas de água.

4- Uma receita extra: Sabe aquele resíduo do grão de bico que ficou na peneira? Você pode misturar com 1 e 3/4 xícaras de farinha de arroz, azeite, sal e temperos, e fermento em pó e colocar numa assadeira e cobrir com recheio a seu gosto (eu usei milho refogado e brócolis refogado) e levar ao forno. Fica um bolo salgado delicioso. Se não tiver a farinha de arroz a massa irá render menos mas também fica uma delícia!

 

Até que o amor possa pulsar livremente (Sobre um texto não escrito para o dia dos namorados e a falta de sentido que toma conta do mundo)

Inicialmente peço desculpa aos meus leitores. Hoje é comemorado o “Dia dos Namorados”, a noite está fria e parece ser o clima perfeito para filmes, pipocas, jantares românticos, um bom vinho para quem curte vinho, um pouco de erva e um bong pra quem curte erva ou ambas as coisas ou qualquer outra coisa que se queira. É um dia onde as pessoas esperam por presentes, declarações de amor e um clima cor-de-rosa. E eu havia preparado um texto sobre o assunto – eu juro que havia! Um texto sobre a importância de pensar menos no presente e mais na presença, e sobre não ter vergonha de se isolar um pouco do mundo ou combinar programas entre amigos solteiros para quebrar o tédio caso não tenha alguém para passar a data de hoje. Sim, esse texto existia, bem como fotos de casais fofos de filmes e livros. Mas infelizmente, este texto ficará no meu caderno (quem sabe ano que vem ele saia do papel). O clima hoje não é de celebração. Mais uma vez vemos a bandeira LGBT banhada em sangue inocente. Sangue de pessoas que eram filhos de alguém, namorados de alguém, amigos de alguém. O atirador que invadiu a boate Pulse hoje por volta das três da manhã (horário de Brasilia), não atirou somente contra quem estava lá dentro. Ele atirou contra cada um de nós em todas as partes do Mundo. A mente perversa de alguém que faz o que esse homem fez é um labirinto obscuro onde eu me recuso a tentar penetrar – tirando a vida daquelas pessoas ele cometeu um crime contra a humanidade. Até quando o sangue de alguém será derramado com base em suas opções de vida? Até quando o amor será motivo de ódio? É assustador ver os comentários em postagens sobre esse assunto – pessoas dizendo que a polícia não deveria ter tentado salvar ninguém, que deveriam ter ateado fogo e matado a todos. É assustador ver pessoas que conseguem sentir revolta apenas pela morte de pessoas brancas, heterossexuais e cisgêneros. É assustador ver pessoas que sentem prazer com a morte de quem não se enquadra em sua concepção fechada de mundo. Para onde estamos caminhando? Atentados assim podem acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar do mundo – inclusive no Brasil – aliás, com Deputados que homenageiam torturadores e dizem que gay tem que apanhar mesmo, nosso país não está nem um pouco longe de se tornar palco de atrocidades como as que ocorreram em Orlando, e, assustadoramente, teremos pessoas aplaudindo. Sabemos que isso já acontece por aqui, em escala menor, mas acontece. Agora, fica a pergunta: Você consegue ficar calado(a) perante este derramamento de sangue? E o que você está fazendo para tentar mudar a agressividade sem sentido que tenta se instalar a cada dia? Cada um de nós pode e deve lutar com as armas que possui: Debater, se informar, utilizar os espaços dentro e fora de casa para construir um mundo melhor. Eu já escrevi duas vezes aqui no blog sobre a questão LGBT (veja: LGBT: Até quando será necessário lutar para mostrar à sociedade que o amor deve ser livre  e  “A bandeira se ergue, novamente manchada de sangue“) e vou escrever quantas vezes mais forem necessárias, pois o amor e as palavras que compartilho com vocês são as minhas armas de luta nesta guerra cruel em que a vida se transformou. E sobre a data que a mídia e o comércio convencionaram chamar “Dia dos Namorados” eu lhes digo que para mim, enquanto todos os dias não se tornarem dias de amor para qualquer casal do mundo, de qualquer gênero e orientação sexual, não haverá um sentido completo e verdadeiro em comemorar.

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Torta de grão de bico (Massa “podre” vegana)

Sabe aquela torta de boteco? Sim, aquela gostosa, que é crocante e ao mesmo tempo esfarela na boca e que muitas pessoas chamam “Massa Podre”? Pois é, eu adorava comer empadas com essa massa! Mas como ela é feita com banha eu pensei que jamais iria comer novamente uma vez que a banha pode ser substituída pela totalmente não-recomendada gordura vegetal hidrogenada. Entretanto, algum tempo atrás eu encontrei na internet a receita de uma torta de grão de bico que me surpreendeu, não só pela simplicidade no preparo como pelo fato de ter a textura super parecida com a massa de empada e, um sabor muito mais gostoso!

Ingredientes:

3 xícaras de grão de bico

Sal à gosto

5 colheres (sopa) de azeite

Preparo:

Cozinhar o grão de bico em panela de pressão: Deixe cozinhar uns 15 minutos com a panela aberta e depois tampe, deixando mais uns 10 minutos na pressão, depois desse tempo desligue o fogo e deixe a pressão sair por completo naturalmente (não coloque nenhum tipo de tempero na água, nem mesmo sal ou vinagre) . Depois que sair a pressão escorra os grãos e espere ficarem mornos. Bata-os em um multiprocessador ou no liquidificador – você terá que ir colocando de pouco em pouco e transferindo para uma bacia na medida em que vai triturando. Depois que tudo estiver bem trituradinho, adicione o sal e o azeite e amasse bem. Forre uma assadeira (de preferência aquelas que soltam o forno) com a massa, coloque o recheio de sua preferência e cubra com outra camada de massa – Uma dica para facilitar na hora de cobrir é abrir a massa em cima de um plástico e depois “encaixar” essa massa aberta em cima da torta. Ajeite bem fechando as laterais, pincele azeite e leve ao forno até ficar bem dourada – É importante ter paciência e esperar para ter certeza de que o fundo esteja bem assado. Espere esfriar um pouco para desenformar.

Você pode fazer em forminhas de empadas individuais e congelar. É uma besteirinha bem saudável para comer quando bate aquela fome.

O recheio fica a seu critério, mas é importante ter em mente que não pode ser muito molhado e deve estar frio ou morno quando for colocar sobre a massa. Alguns recheios bem saborosos são: Brócolis, palmito, alho poró, escarola ou milho refogados e engrossados com um pouco de farinha de trigo (refogue com os temperos que mais gostar, quando estiver bem cozido, misture em um copo uma colher de farinha de trigo e uns 5 dedos de água, misturando bem pra não ficar pelotinas e coloque essa mistura na panela mexendo sempre. Quando ferver de novo e estiver grossinho, desligue o fogo).

Sobre a dica de não colocar temperos na água quando for cozinhar o grão de bico: A água do cozimento pode ser usada para o preparo de alguns doces bem interessantes e saborosos. Eu ainda estou testando as receitas e logo trarei muitas novidades por aqui, então, enquanto isso é bom ir se acostumando não temperar a água!

 

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Com essa receita é possível fazer duas tortas desse tamanho! 

Cozinha combina tanto com música… E hoje o dia cinza e chuvoso me deixou com vontade de ouvir algumas coisinhas bem suaves, como por exemplo esse álbum aqui.

 

 

Semana de Piano e Sopro

A Escola Técnica de Música e Dança “Ivanildo Rebouças da Silva” – ou Conservatório de Cubatão como é conhecida – está promovendo a Semana de Piano e Sopro, iniciada na Segunda- Feira dia 30/05 com encerramento previsto para dia 06-06-2016. Trata-se de uma semana temática, voltada para apresentações de piano e instrumentos de sopro. É uma oportunidade de apreciar o trabalho dos estudantes, dos professores e também de convidados especiais, como por exemplo o Rinascita, que se apresentou ontem. O grupo Rinascita foi idealizado em 1974 pelo maestro Rodrigo Augusto Tavares com o objetivo de levar ao público melodias da época renascentista e durante mais de dez anos, foi um projeto dentro do próprio Conservatório de Cubatão, até que em 1986 passou a ser um projeto oficializado e mantido pela Secretaria de Cultura e Turismo de Cubatão. Além das apresentações, haverá na segunda feira dia 06/06 um workshop. Vale lembrar que toda a programação é aberta e gratuita! Se interessou? Dá uma olhadinha na programação!

Ah! Uma observação final: Eu filmei com o celular algumas canções executadas pelo Rinascita ontem, mas esqueci de colocar título e agora não sei qual é qual, então vou ilustrar esta postagem apenas com uma foto que tirei segurando o alaúde do Guilherme Albuquerque – músico muito simpático e colega de conservatório – e com a foto de alguns instrumentos que eles levaram para ilustrar um pouco a evolução até os dias atuais.

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