Dicas Literárias: Cidade do Sol – Prosa e Poesia (Vários autores)

Há livros que emocionam pela leveza. Outros pela profundidade da história. Há livros cujo vocabulário nos oprime em nossa (natural) ignorância das coisas e há livros cuja leitura é tão simples e a mensagem tão vasta que nos balança a alma: Não é preciso afinal falar difícil para falar muito. Cada livro tem seu valor cultural e cada leitor se deixa tocar de diferente forma. O livro “Cidade do Sol – Prosa e Poesia” é um livro tocante não apenas pelo conteúdo, mas pelo seu histórico: Uma obra formulada por secundaristas da ETEC de Heliópolis (São Paulo-SP). Adolescentes escrevendo poesias e contos para entreter e emocionar o leitor já é motivo de comemoração e emoção, entretanto, se pensarmos bem, vamos perceber que ao parar e derramar sua imaginação e emoções sobre o papel, o jovem está escrevendo um novo futuro e isso sim emociona, principalmente quando trata-se de jovens de bairros periféricos. O que significa pra esses jovens ter a oportunidade de expor seu criar para o público além dos muros escolares? Que magnífico incentivo para que busquem produzir cultura, para que aumentem a auto-estima! Não sei se após este volume outros foram elaborados, espero que sim (Se alguém souber, me conte!) mas sei que espero que algum destes alunos veja esse post e saiba que o livro chegou até a baixada santista e continuará circulando através de trocas e adoções! Espero que essa postagem seja um incentivo para que se faça mais projetos de escritas com jovens e crianças – O resultado é incrível!

O conto do sonho, do luar e da chuva

Era como se fosse possível ouvir o silêncio da noite, denso e soturno. Os pés descalços tocavam a grama gelada pelo sereno da noite. Ela gostaria de poder abrir os olhos e ver seu corpo nu iluminado pela luz argentea do luar, mas estava vendada – Ela sentia prazer quando seu Dono a vendava, aguçando cada um dos outros sentidos. Seus braços estavam amarrados ao longo do corpo, mantendo-a em uma postura ereta junto ao espaldar alto da cadeira. Pouco antes ela havia sorrido ao ver aquela cadeira com estofado vermelho e detalhes entalhados na madeira, depois, ficara rubra ao perceber que tais detalhes nada mais eram que figuras de casais em posições luxuriosas. Talvez no final da noite estivesse experimentando alguma destas posições junto ao seu Senhor. Esse pensamento e o roçar das cordas em seus seios a fizeram sentir um arrepio que ela sabia não ser devido ao frio, apesar do leve vento gelado que percorria seu corpo e invadia sua região secreta, que se encontrava exposta -Havia cordas prendendo suas pernas junto as pernas dianteiras da cadeira, garantindo que Ele pudesse desbravar seus mistérios todas as vezes que desejasse. Ela arfava, ansiosa por sentir um toque. Tentava ouvir a respiração dele, mas só conseguia ouvir o próprio coração acelerado. Ele a beijou lenta e longamente e era torturante não poder usar as mãos para percorrer-lhe os cabelos. Ele começou a alternar os beijos entre a boca e o pescoço, usando as mãos ora para apertar-lhe levemente os mamilos, ora para desbravar sua gruta dos mistérios. Ela gemia baixo, desejava sentir ele ali dentro. Desejava abraça-lo. Ela estava quente e de repente ele se afastou e puxou seus cabelos. Ela gritou. Ele colocou um dedo dentro dela “- Como está molhada e pronta… Mas ainda não irá ter o que quer”. Ela podia ouvir ele caminhando ao redor dela e pressentia todas as vezes em que ele se aproximava e a acertava com a palma da mão na parte interna das coxas, ou batia em seu rosto, ou quando o frio que sentia em sua gruta foi substituído pelo calor úmido dos lábios e da língua de seu Senhor. Dentro dela um vulcão se preparava para a ebulição repentina que arrastaria tudo e acordaria os anjos e demônios da noite com seu grito. As cordas se soltaram e ela sentiu quando ele a carregou no colo, deitando-a sobre a relva, o cheiro de terra e grama amassada misturado ao cheiro dele formavam um aroma único. Sentiu que não conseguia fechar as pernas, que agora esticadas eram mantidas separadas, as mãos, por outro lado, foram unidas acima da cabeça. Pingos quentes começaram a tocar a pele da barriga, dos seios e dos braços – ela não podia ver, mas sabia que era cera. Ela implorava para que ele a tomasse ali, mas ele insistia em dizer que não era o momento e ela sentia como se a qualquer momento fosse derreter apenas com a proximidade da respiração dele. De repente, ela sentiu novamente as cordas soltarem suas mãos e pernas. Um trovão a assustou no exato momento em que ele se deitou sobre ela, adentrando seu corpo pulsante e quente e a fazendo rolar para cima dele, cavalgando-o enquanto uma chuva grossa molhava seus corpos sedentos um do outro. Ele sussurrava “-Você é uma feiticeira! A minha feiticeira iluminada por relâmpagos e luar.” Gritaram juntos quando o ponto alto do prazer os atingiu.
Naquele momento ela acordou na penumbra do quarto e sentiu seu corpo quente, repleto de um desejo indecente. Em vão tentou conciliar novamente o sono. Quando o Sol despontou no céu, ela imaginou como seria ter passado a noite com ele sob a chuva, como no sonho e depois ver o Sol raiar lado a lado. Sentiu saudades, mas foi fazer o café, sem tempo para escrever naquele momento.

#DiáriosdaPoetisa #132de365 #DiadasMães

O capitalismo é realmente brutal – conseguem prender em um domingo qualquer a comemoração de um dia que deveria ser celebrado e respeitado o ano todo. Não sei a origem da comemoração do dia das mães, mas me incomoda saber que o maior mistério da humanidade, a capacidade de transmutar o etéreo em carne, foi reduzido a uma data comercial no segundo domingo de Maio, onde as pessoas trocam presentes e se empanturram de comida. Fique claro que sou completamente contrária a essas propagandas que estigmatizam a mulher como um ser incompleto e tentam vender a imagem de que ela só é completa quando tem filhos – A maternidade compulsória é um desrespeito enorme, quase tão grande quanto reduzir a celebração das mães a uma data comercial. O gerar e o nascer são mistérios, são energias poderosas, e devem ser encarados com respeito – nem todas desejam passar por tal experiência e isso é um direito.  De repente, me dou conta de que o texto que deveria ser poético está se tornando uma pequena dissertação! Mais cedo estive na casa de um grande amigo que está fazendo aniversário hoje e, na volta, dentro do ônibus me peguei observando algumas mamães e seus filhos – é uma sensação estranha, pois até alguns anos atrás a simples idéia de ficar vulnerável e ter algum outro ser totalmente dependente de mim me causava arrepios e repulsa. Não sei quando isso mudou – o fato é que algumas vezes me pego pensando se ainda terei tempo de ter um filho ou filha e isso causa angústia- Trinta e três anos, nenhuma perspectiva de casamento ou romance. Já considerei mesmo a idéia assustadoramente cara e nem um pouco prática de uma inseminação, como um último recurso da minha completa falta de habilidade com os relacionamentos – Intensidade demais talvez não seja exatamente algo atraente, acreditar que o amor é único e ser quase incapaz de traçar novos envolvimentos possivelmente sejam fatores fora do padrão pra sociedade superficial e vazia da atualidade – mas esses são assuntos para outros textos, mais comuns e freqüentes por aqui inclusive. Já antecipo que alguns leitores certamente irão comentar que existe adoção, uma atitude louvável e bela em minha opinião, mas completamente fora dos meus planos – meu lado mulher-bruxa tem essa necessidade de explorar a sensação de ser um portal a trazer mais uma alma para esse mundo maluco que, possivelmente nem mereça toda a inocência e doçura de um novo ser.

Percebo que este texto é possivelmente um dos mais íntimos que escrevi – sem subterfúgios, sem poesia, sem contos, sem cartas ou devaneios. A vida vai além de sentir saudades de um amor que nunca vai ser aquele final feliz, vai além de observar detalhes pequeninos nas ruas ou elaborar resenhas de livros e filmes e eu posso estar romantizando absurdamente tudo isso, mas não são raras as vezes em que penso o quanto seria doce ensinar as primeiras receitas ou notas musicais pra uma criaturinha, ou dar o primeiro caderno em branco para que uma menininha ou menininho tímido escreva seus primeiros pensamentos (Diários da mini poetisa?). São cenas que tem uma grande possibilidade de jamais acontecerem no mundo real, mas que eu precisava deixar escritas por aqui – Pra relembrar no futuro, quando eu for a senhorinha que ainda se divide entre a cozinha, a poesia e os cachorros – sozinha em seus sonhos não realizados e corações partidos.

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Enquanto escrevo, além do som contínuo da chuva, ouço:

#DiáriosdaPoetisa #130de365: Sobre crianças, trabalho e barquinhos de papel

“No fim de tarde viajar num barquinho de papel
Entre o mar e o céu
Imaginar
Ser rei, marinheiro ou pirata
Caminhar por toda a mata 
E correr descalço pelo quintal
Como quem corre pelo mundo combatendo o mal
Num barquinho de papel
Entre o mar e o céu
Imaginar, viajar e voltar
Bem a tempo do jantar
Pra depois encontrar uma folha em branco
Pedaço perdido de um universo inteiro
E escrever mil aventuras pra contar
Vividas no barquinho de papel que cruzou o mar da imaginação”

E eis que aos 32 anos eu ainda não sabia fazer barquinhos de papel! Como assim? Crianças da quarta série sabem! Ainda bem que um aluno do quarto ano resolveu me ensinar! Até que ficou bonito! Ah! O poeminha acima vai acabar se tornando o inicio de um livrinho infantil 

#diáriosdapoetisa #130de365 #vidadeinspetora #crianças #trabalho#inspiração

Dica Literária: Ela – O mistério no coração da África

Um jovem estudante recebe a visita de um amigo que, sabendo-se muito doente lhe conta dois segredos: Uma longa e fantasiosa história sobre suas origens e a existência de um filho, o qual deseja certificar-se que receba a melhor educação e possa depois de adulto herdar além de dinheiro, as relíquias que podem ajudá-lo a encontrar os segredos de suas origens. Sem acreditar na história, ele aceita ser tutor do filho de seu amigo moribundo e, mais de dez anos após tal fatídica data, ele e o menino, já adulto, partem para o coração da África em busca de respostas. A série reencontro adapta clássicos da literatura mundial propiciando uma leitura fácil para crianças e adolescentes (ou adultos que desejam retomar o hábito da leitura). A obra em comento é um dos volumes da série Reencontro e com certeza deixou um gostinho de “quero ler o original” – Um romance cheio de ação, aventura e surpresas, “Ela – O mistério no coração da África” é o tipo de obra que prende a atenção do início ao fim.

#MemóriasdaPoetisa – Sobre transformar trabalho em poesia

O ano é 2010. Lembro-me do salão esfumaçado pelos cigarros, do cheiro abafado de tabaco, cerveja, comida e papel. O salão era pequeno e tínhamos o constante receio de que mais hora, menos hora, fosse fechado – afinal, ainda se discutia a legalidade ou não do jogo em nosso país e, até aquele momento (e até hoje) o jogo vinha sendo considerado ilegal. Enquanto as rodadas iam se repetindo, eu vendia meus lanches mesa por mesa, pegava cafés e observava as pessoas – aliás, muito embora a escrita tenha sido minha diversão desde tenra idade, foi verdadeiramente nos salões dos bingos que comecei a observar as pessoas, entendendo-as como personagens. Lembro que,  por vezes eu pegava uma cartela usada e me colocava a escrever poesias na parte de trás – hábito cuja freqüência crescia nos meses chuvosos e nos meses frios, principalmente no horário da noite. E especialmente, lembro de ter, certa vez, decidido escrever algo poético sobre… Bingos! Pois é, decidi que o trabalho deveria ser também um motivo de poesia – como tudo na vida. E eis que surge este poema simples e engraçado que, por alguns meses chegou a ficar afixado junto aos locutores:

Bingo
Bolinhas que pulam
Bolinhas numeradas
Bolinhas que falam
As linhas premiadas
Doces rodadas
Lindas partidas
Especiais bem lentas
Outras bem corridas
A boa! Bingo! Linha!
Passa a régua
“Só emoção”
Bingos eternamente
Em meu coração

(29-03-2010)

Os empregos sempre nos ensinam alguma coisa – comecei a trabalhar como garçonete em bingos no ano de 2005, permanecendo até 2010. Neste período vivi “causos” engraçados e também me estressei muito. Tomei gosto pelo trabalho pesado, aprendi a gostar de trabalhar com o público: era necessário atender bem, com rapidez e disposição – mesmo quando a madrugava já avançava junto com o sono. Ter trabalhado em bingos certamente me fez atenta e paciente e eu não tenho vergonha nenhuma de ter transformado os salões em poesia, mesmo que isso me tenha custado várias piadas.

O conto do céu, do gramado, da menina e de sua personagem oculta.

Ela olhava para a imensidão do céu enquanto se aconchegava junto ao corpo dele – A primeira vez que deitava na grama ao lado de alguém, de mãos dadas. Toda a leveza das nuvens parecia ter sido magicamente transferida para aquele momento – Que lhe importava o futuro quando podia estar ali naquele instante? Que lhe importava definir qualquer coisa? Ela apenas fechava os olhos e desejava mais momentos assim – momentos de menina, de conforto e abrigo, momentos de primavera muito embora ela já se encontrasse no outono da vida. A sensação do entrelaçar dos dedos, a conversa sobre tudo, sobre nada e sobre alguma coisa. Era bom ser ela mesma, como na noite em que mergulhara pela primeira vez naqueles olhos-lagos-profundos. Ela sabia que possivelmente em algumas horas ele a provocaria e aquela outra menina que vivia dentro dela iria emergir e transformar a paz em fogo e o azul do céu em tempestade – Tudo bem, ela aprendera a gostar desta outra metade depravada e imprópria que morava ali, entretanto naquele instante ela queria ser apenas uma garota se permitindo aproveitar um fim de tarde de sol num gramado com cheiro de mar – Não queria pensar que algumas vezes doía ter que pedir permissão para tocá-lo, queria apenas aproveitar o momento raro e doce. Tão bom trancar a garota atrevida dentro da jaula. Tão bom questionar sobre os muros que deveria ter construído e saber que teria sido um esforço vão. Olhando a imensidão celeste e ouvindo os sussurros do mar ela desejava encontrar uma forma de deixar um pouco da alma dela com ele. Se ele perguntasse o que ela sentia, ela diria apenas “paz e gratidão pelo momento”. Fechou os olhos por alguns minutos sem imaginar que o dia doce terminaria em uma noite de surpresas: Naquela noite ela descobriria que mesmo a menina depravada guardava em si a capacidade de se machucar.

As horas haviam passado rápidas e eles estavam na masmorra – Ela havia se deixado naquela praia, havia colocado uma roupa sensual e pintado o rosto – não era mais a menina-mulher, era a garota depravada, a escrava, a que entregava o corpo protegendo o coração, sem apego ou leveza – Isso é o que racionalmente ela pensara até então: Até entrar naquela masmorra e ver outra amarrada ali, recebendo atenção, carícias, provocações e tapas do seu Senhor. Seus olhos se encheram de água – Como assim? A garota depravada não tinha coração, apenas corpo e escuridão. Ela se forçou a permanecer naquele espaço o máximo que pode antes de descer as escadas em busca de água e silêncio temporário. Mais tarde ela não conseguiria explicar o que sentiu ou porque doeu tanto – assustada e frágil, ela apenas permitiria que seu Senhor acariciasse seus cabelos, recusando-se a falar sobre coisas que ela não entendia – talvez a menina de horas mais cedo, durante a tarde no gramado, entendesse. Mas ela não estava ali. Sentada com a cabeça apoiada nos joelhos do seu Dono, a pequena depravada olhava ao seu redor – Só queria que a noite acabasse. Não gostaria de ter presenciado seu Senhor fazer uma cena dominando um outro amigo, que submisso e entregue recebia chicotadas e tapas, com os olhos vendados e as mãos acorrentadas – A garota sentia o ar faltar, como se não houvesse sentido estar ali naquele tempo-local. Na volta uma pausa para tomar café preto e pão na chapa – Ela não conseguia sequer definir quem estava no comando (Seria ela ou sua personagem?) quando ele a abraçou e começou a dançar uma música do Charlie Brown Jr. enquanto esperava a hora de retomar o caminho de casa – Sentia-se apenas assustada e ao mesmo tempo feliz por aquela dança suave e divertida após uma noite de surpresas assustadoras. Sorriu e teve vontade de beijá-lo ali mesmo, mas se conteve – Se o Senhor quisesse, ele deveria tomar a iniciativa. Seria mais um beijo que existira apenas na imaginação. Ele a deixou na porta de casa com um abraço carinhoso e pela primeira vez ela preferiu dormir antes de escrever em seu diário. Incrível como um momento pode bagunçar até mesmo a tranqüilidade de uma personagem sem emoções. Seria bom se ambas – a menina e a personagem – pudessem conversar por alguns minutos. Talvez se abraçassem mudas em seus espantos, sustos e alegrias. Talvez se sentassem juntas para escrever este conto e tudo fizesse um pouco mais de sentido.

 

04-05-19

Das bobagens que a gente escreve entre os dezoito e os vinte e poucos anos.

“Hora de sonhar com o herói que vai chegar de Harley Davidson e me encontrar na Highway to hell para me amar em uma Bed of roses sob o Vento no litoral e a som dos Hells Bells… Nossa vida será Rock and Roll all night… Forever”

(2010)

Embora os versos tenham ficado divertidos, vamos falar sério: Que coisa feia ficar pensando na moto do príncipe encantado né? A gente cresce e aprende que o amor da vida pode chegar a pé e tá tudo certo!

Dica literária: O Diário de Bridget Jones (Helen Fielding)

Bridget Jones é o estereótipo da mulher de trinta anos que ainda não encontrou seu lugar na carreira, nem seu Príncipe Encantado e nem mesmo a satisfação com o próprio corpo. Ela é uma personagem adorável, atrapalhada, em luta eterna com a balança, um pouco bêbada e muito divertida, por isso certamente muitas mulheres irão se identificar bastante com a Bridget ao longo da leitura – não que alguém consiga ter uma vida assim tão atrapalhada! O caso é que em algum momento, todas as pessoas já fizeram uma ou outra besteirinha – Seja ter um caso com o chefe, beber demais ou falar pelos cotovelos quando está nervosa com alguma situação. O diário de Bridget Jones é um livro para mulheres adultas que desejam rir muito e refletir sobre questões como relacionamento familiar, trabalho, auto-estima, filhos e o quanto a sociedade direta ou indiretamente cobra perfeição em todas as áreas da vida.

Ah! Os três filmes são muito engraçados, então vale a pena ler e depois assistir! Em breve (deixa o inverno entrar), vou veganizar a receita de uma certa sopa azul (quem já assistiu ou leu sabe do que eu estou falando).