És acaso filho de Apolo?

És acaso filho de Apolo?
Um jovem Deus da beleza
Que me conduziu ao céu
Levantando dos mistérios o véu
Com teu olhar e pureza
Que hoje, distante eu imploro

Teu beijo é néctar dos deuses
Que desejo provar muitas vezes
Tuas mãos de seda
Deslizam pela minha pele aveludada
E assim nós nos amamos
Numa clareira, longe de olhos humanos

Ao nosso redor ninfas dançam
Mas teus olhos não se encantam
Pois teu olhar é só meu
Como teu coração prometeu
E meus olhos são só teus
Pois meu coração nunca lhe dirá adeus

Mas de repente tudo acabou!
O encanto que unia deus e mortal findou
Numa nuvem dourada você partiu
Nem me disse adeus, me abandonou
Continuei te amando, mas você não viu
E a dor do adeus fui eu quem sentiu.

(*** Essa poesia deveria ter feito parte de um novo romance que estou escrevendo***)

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