Dezembro. Ano que termina sem ter sequer começado, sem ter sido. Um sabor de incompletude, de planos engavetados, de metas estagnadas. O ano mostrou que afinal aquele desejo de emendar o Carnaval e o Natal não é assim tão bom. Com todo o caos que impera para o lado de fora fico surpresa ao perceber que, em 2020 eu…

Fiz um pic-nic no último dia de Carnaval, antes do mundo virar de cabeça para baixo, antes do pandemônio se instalar e prender todos (que tiveram bom senso) em suas casas pelo máximo de tempo possível… A foto do pic nic? É, só vai ter essa mesmo. Mas garanto: Foi o melhor dia do ano!

Reencontrei o prazer de dançar depois de tantos anos… E está sendo tão bom! Diverti-me, ousei, descobri que meu corpo e minha sensualidade podem ser poéticas, emagreci alguns quilos e me conectei novamente a uma Darlene que andava dançando pela casa o tempo todo.

Escrevi! Escrevi muito e escrevi sobre coisas que eu jamais pensei escrever: Deixei um pouco a poetisa romântica de lado – afinal, falar de amor em tempos onde amar é permanecer distante é tão difícil! Escrevi. Dediquei-me a vencer barreiras, encontrar novos temas. E não é que deu certo? Termino 2020 comemorando a seleção em duas antologias: Amores virtuais, perigo real e Quimeras de Natal: Sonhos no gelo.

Criei um jogo! Ainda não está pronto, mas a ideia está toda aqui e aos poucos está saindo do papel e tomando forma – Como essas cartinhas de perguntas e respostas, totalmente artesanais. Ano que vem, quando a vacina estiver pronta, quero ver todo mundo aglomerado aqui em casa jogando comigo!

Construí minha própria cama baú – Afinal, Por qual motivo eu gastaria quase R$800,00 em uma cama se eu mesma posso construir a minha gastando muito menos com material e ainda me divertindo com a minha mãe que me deu uma aula sobre ferramentas? (Se eu lembro como trocar a broca da furadeira? É, então… Socorro!). E antes que me perguntem que roupa é essa, já respondo: Roupa de quem estava em casa serrando, parafusando, cortando, pregando… Não dá pra construir nada de salto alto e frufru né?

Completei 34 anos. Pois é. O ano foi estranho, mas o tempo nunca deixou de correr. Os trinta e quatro anos chegaram como um tsunami arremessando tudo que encontrou pela frente. Se há dez anos alguém me perguntasse o que eu estaria fazendo aos 34 anos, certamente não receberia como resposta algo como “dando banho nas compras e usando máscara para sair na rua”. Mas os planos mudam e a gente surta, se adapta ou luta contra (quando é sensato fazer isso) e depois vence ou dá risada. É a vida.
Participaram do 06 on 06
Viva tu! Foi um ano totalmente assustador, mas estamos aqui, né? Aprendendo, sofrendo, chorando e amando. A esperança deve ser plantada todos os dias. Que estejamos juntas nesse novo ano. Abraço carinhoso
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Sim! Que 2021 seja melhor! Que as pessoas se empenhem em fazê-lo melhor! E que estejamos juntas nesse novo ciclo! Viva!
Abraços ♡
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A sensação de incompletude existe, mas ao mesmo tempo, estamos passando pela experiência coletiva mais incrível e que marcará a nossa vida para sempre. E sim, se adaptar é essencial!
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Fiquei observando suas fotos, acompanhei algumas coisas no decorrer do ano mas, como foi estranho tudo isso. Parece tudo tão recente, como se fosse ontem, há pouco. Parece tudo, menos um ano inteiro. Que loucura isso tudo…
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Sim. O ano passou em uma velocidade surreal. Ao mesmo tempo parece que se arrastou… E 2021 não me acena como uma bandeira de conforto. Tá difícil
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Quantas coisas legais você fez e quantas conquistas, apesar de tudo, né? Amei ver sobre o seu ano e adorei todas as fotos ❤
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Oi, Darlene! Tudo bem? Espero que sim! Nossa, e lá se vai um ano repleto de expectativas quebradas, mas também do sumo de alguns limões, vários jarros de limonadas, não é verdade?? Pude te acompanhar aqui e foi maravilhoso! Assim como você, também escrevi, escrevi, escrevi… E nos foi maravilhoso! Tenho certeza! E que venha um 2021 pleno, vitorioso! Independente de pandemia! Grande beijo!
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