Prosseguindo com o desafio cinetoscópio, chega o momento de postar um filme com o meu ator favorito. E eu percebo que nunca parei para pensar em um ator favorito. Quem é meu ator favorito? Enfim, depois de muito pensar, lembrei do Johny Deep, o eterno Jack Sparrow. Assisti alguns filmes dele e preparei essa resenha do filme que mais gostei. Perfeito? Não! Infelizmente uma semana depois de ter preparado o post eclode a notícia de que ele agrediu a esposa e isso é, na minha opinião, imperdoável! Então fique super claro que meu ator favorito é o Ian Somerhalder (O Damon do seriado The Vampire Diaries), mas como ele não tem muitos filmes bons e eu havia adorado o filme com o Deep, vou postar o meu resumo original, com a ressalva de que Johny Deep não é mais meu ator favorito!
Filme “Em busca da Terra do Nunca”.
J.M Barrie é um autor que está numa má-fase da carreira. Certo dia ele conhece no parque da cidade a família Daves, cujas crianças haviam perdido o pai recentemente. Começa uma amizade que irá mudar para sempre a voda daquela família e do Sr. Barrie, que irá escrever sua melhor obra.
O filme é baseado em fatos reais e conta com um elenco incrível, destacando-se o show de interpretação das crianças, em especial Freddie Highmore, o pequeno Peter.
Vale muito a pena assistir esse filme!
E vocês, já ouviram falar do desafio Cinetoscópio? Não? Dá uma olhadinha na página do face!
O blog Mire na Lua começou há tempos uma série de postagens bem interessante. Trata-se de um desafio proposto pelo site Cinetoscópio, o Desafio Cinetoscópio dos 30 filmes. Gostei tanto que decidi fazer as postagens aqui também! Já adianto que sou péssima em manter uma regularidade nestas coisas então não vou dizer que farei postagens diárias, mensais ou semanais, apenas farei as postagens com no mínimo uma semana de intervalo entre uma e outra… Vamos lá?
#1 – Um filme que te fez chorar
O diário roubado
Filme talvez pouco popular, o diário roubado estreou em 1992 e se baseia no livro homônimo escrito por Règine Deforges. Mais do que falar sobre um grande amor adolescente, o filme retrata este amor em uma cidade pequena no interior da França logo após o término da segunda guerra mundial. Anne e Virginie são personagens doces e cativantes. São jovens e estão ainda descobrindo os segredos do amor no seio de uma sociedade moralista e rígida. O filme é tocante e faz os olhos se encherem de lágrimas em várias passagens, e no final do filme, bem, melhor separar algumas caixinhas de lenços de papel. A trilha sonora é suave e profundamente melancólica em alguns trechos e a linguagem utilizada nos diálogos é poética.
Neste link é possível assistir o filme, porém a qualidade de imagem não é das melhores, portanto, quem tiver oportunidade de procurar em outras fontes poderá ter acesso a uma melhor qualidade de vídeo. Se acaso alguém já leu o livro, notará algumas diferenças durante a história.
Uma observação importante: Se você não gosta de histórias de amor homoafetivas este filme infelizmente não lhe irá agradar.
Um país dividido em doze distritos onde as crianças crescem sabendo que anualmente um casal entre 12 e 18 anos de idade deverá ser enviado para um jogo de onde apenas um sairá com vida. Imagine agora uma jovem que ama incondicionalmente sua irmã e quando a vê ser sorteada para o jogo, se voluntaria para assumir o lugar dela? Aflitivo? E se, além disso, for sorteado o menino que era apaixonado pela menina? Esse é o cenário inicial de Jogos Vorazes, filme baseado no livro homônimo.
Apesar de ser dirigido ao público jovem, é um filme bastante perturbador uma vez que seu foco principal não é exatamente o romance entre Kat e Peeta – há bem mais que isso: O filme mostra todo um jogo político e todo o pior lado do ser humano: Aquele lado que lota auditórios para assistir espetáculos odiosos onde vida e morte estão em jogo. Aquele lado que, na vida real, leva pessoas a se aboletarem para ver vitima de acidentes, transmitir fotos de corpos mutilados pela internet e etc. Será que se houvessem realmente “jogos vorazes”, seria diferente do filme ou veríamos plateias assistindo, mesmo sabendo que de 24 jovens, apenas um sobreviveria?
Apesar de ser pura ficção, vale a pena assistir o filme. Não posso falar sobre o livro, pois ainda não li, mas com certeza irei ler depois que assistir os três filmes da série já disponíveis.
Há tempos postei no blog uma resenha do livro “O retrato de Dorian Gray” do autor Oscar Wilde. Posso dizer que é um dos meus livros favoritos: Além da trama bem trabalhada e do estilo inigualável do autor, a obra trás elementos fortes para pensarmos acerca do comportamento humano e no caráter. Quem já não ouviu aquela frase: “Quer conhecer o homem? Dê poder a ele”. Pois bem, se o mero poder na maioria dos casos já altera o comportamento das pessoas, como seria se um garoto jovem, bonito, rico e paparicado se visse de repente de posse de um estranho e sobrenatural poder cujo efeito é passar para um retrato todas as marcas que deveriam permanecer em seu físico e em sua alma devido a erros e maldades? Esse é o tema trabalhado por Wilde.
O filme baseado no livro é simplesmente incrível – efeitos especiais, um elenco de tirar o fôlego (vamos combinar: Todos atuam muito bem e de quebra o Bem Barnes, que faz o papel de Dorian, é simplesmente lindo). Há alguns personagens que não existem na obra original, bem como algumas cenas e situações são diferentes, enquanto outros personagens e cenas são suprimidos, porém, esses acréscimos e supressões não alteram a mensagem do livro. Como no caso da maioria das boas adaptações de livros para o cinema, vale a pena ler o livro e depois assistir o filme.
Ah! Uma boa notícia: O filme não está mais em cartaz, porém é fácil encontrá-lo no youtube:
A autora Jane Austen nasceu em Steventon, Hampshire em 1775 e começou a escrever ainda adolescente, apenas por diversão. Sua saúde sempre fora frágil e, em 1817 veio a falecer aos 42 anos. Alguns de seus romances mais conhecidos são Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito.
Jane Austen retrata costumes de sua época. O romance conta a história da família Bennet, uma família simples do interior da Inglaterra, formada pelo pai, pela mãe e por cinco irmãs: Elizabeth Bennet, Jane Bennet, Mary Bennet, Kitty Bennet e Lydia Bennet. O romance é narrado em primeira pessoa (pela voz de Elizabeth Bennet) e em terceira pessoa; quanto aos personagens, apresentam grandes peculiaridades. Elizabeth Bennet é uma mulher instruída e muito observadora, extremamente sensata e a filha preferida do sr. Bennet. Jane é a mais velha das irmãs e a mais bela delas, também é uma mulher sensata, de educação esmerada e modos comedidos. Mary é excessivamente instruída, em uma linguagem moderna, seria a verdadeira “Nerd”, sempre lendo e resumindo os livros aos quais se dedicou. Kitty e Lydia são as irmãs mais novas de“maus” modos, são namoradeiras e seu único interesse é ir até o condado vizinho ver os oficiais que lá estão acampados. O sr. Bennet é homem de poucas palavras, de humor bom, mas ao mesmo tempo sagaz. A sra. Bennet é a mãe que deseja desesperadamente casar as filhas; a boa esposa preocupada por saber que por lei a casa onde vivem não lhes pertencerá após a morte do esposo, já que não tiveram um filho varão que a pudesse herdar.
Toda a ação do livro começa com a boa sra. Bennet pedindo que o marido vá visitar o novo vizinho, sr. Charles Bingley, homem jovem e de bons rendimentos, que mudou-se para a propriedade próxima a eles. Sua intenção: Travar boas relações com o jovem desconhecido na intenção de casar uma das filhas. Após uma pretensa recusa (apenas para irritar a esposa) o sr. Bennet faz a tal visita. É inegável o encantamento do sr. Bingley com a jovem Jane Bennet. Ocorre que Bingley tem um grande amigo: Fritzwilliam Darcy, homem de modos arredios e aparentemente muito orgulhoso. Assim como Elizabeth Bennet, Darcy é instruído, observador e sagaz e, durante cada encontro com a moça, pode-se notar uma severa disputa de opiniões/pontos de vista. A sociedade interiorana em que vivem as irmãs Bennet sem mais explicações rotula os rapazes: Bingley é o bom garoto que todas desejam como genro; Darcy é o homem rico, desagradável e de maus-modos. Outro personagem engraçado é o sr. Collins, tio das meninas Bennet e protegido de Lady Catherine (Tia do Sr. Darcy) que o escolheu para reitoria da paróquia de sua propriedade: Sr. Collins é o herdeiro legal da propriedade onde residem os Bennet e, procurando uma esposa, encanta-se com Elizabeth, que o recusa para desespero da mãe. Ele é o tipo de homem enfadonho, de horizontes fechados. Acaba casando-se com a amiga de Elizabeth.
A história desenrola-se num ritmo constante e agradável e leitores que possuam imaginação aflorada quase conseguem “ouvir” a srta. Bennet “narrando” a história. Não é a toa que o livro ganhou adaptações para o teatro e televisão, inspirou vários outros trabalhos literários, além de ter sido adaptado quatro vezes para o cinema, nos anos de 1940, 2003, 2004 e 2005.
O vocabulário é bem trabalhado, mas não é de difícil compreensão, o que o faz adequado para pessoas de todas as idades. Especialmente, eu indicaria este livro como um bom presente para jovens a partir dos doze anos de idade por conter elementos como romance e intrigas, temas que sempre despertam o interesse de adolescentes.