Os filmes de Agosto

Com o início da faculdade, posso dizer que Agosto não foi exatamente um mês propício para assistir filmes – Algumas séries citadas neste post foram iniciadas bem antes do início deste mês. Espero que gostem das dicas.

Projeto X – Uma festa fora de controle

Quando Thomas decide aproveitar a ausência dos pais e fazer uma festa para “no máximo 50 pessoas” não imagina que a situação sairá de controle – Um filme catastrófico e engraçado. 

Eu nunca…

Uma série que mostra as confusões de uma adolescente indiana super inteligente em busca de popularidade (e de um namorado). 

Stranger Things 

O desaparecimento de um garoto é o início de uma sucessão de fatos muito estranhos que ameaçam a pacata cidade de Howkins. Agora os amigos e a família dele irão correr contra o tempo e contra forças do governo norte-americano para resolver o mistério.

Heartstopper

Uma série sobre os primeiros amores e descobertas de dois garotos que acabam se apaixonando – Heartstopper é um romance gay delicado e divertido que  fala sobre amor e sobre a importância dos verdadeiros amigos. 

A primeira morte

Elas nasceram em famílias tradicionais e poderosas e precisam matar pela primeira vez. Só não imaginavam que o amor fosse surpreendê-las. Tudo seria mais fácil não fosse um detalhe: Calíope é uma caçadora de monstros e Juliete é uma vampira.


Este post faz parte do BEDA (Blog Every Day August).

Acompanhem também as postagens de

Lunna Guedes – Mãe literatura – Roseli Pedroso – Obdulio – Mariana
Publicidade

Pintura corporal no Condado

Em 2019 participei pela primeira vez de um evento onde meu corpo serviu de tela para o Adriano Dica e sua arte. Em novembro do mesmo ano, um novo convite e novas fotos, com um desafio a mais: O pincel traçou seus desenhos sobre o meu corpo nu, enquanto alguns fotógrafos e fotógrafas se ocupavam registrando cada momento. Aí veio a pandemia,os cuidados e o isolamento. Eis que este ano surgiu um novo convite e lá fui eu – E a proposta foi ainda mais ousava-divertida: Pintura corporal em uma exposição de artes. Os primeiros traços foram feitos longe de olhos curiosos, depois a porta foi aberta e quem quis pode espiar o artista dando os derradeiros retoques na tela-viva – tela essa que inclusive passeou pelos ambientes da festa e aproveitou para recitar um poema, vestida de tinta e coragem. 

A sensação da nudez é  algo que caminha na corda bamba entre a liberdade de se permitir existir no mundo de uma forma muito próxima a que estava quando chegou nele e o receio de julgamentos equivocados. Além disso, é gratificante servir de tela para a obra de um artista. Na pintura corporal, a tela, objeto de tanto trabalho e inspiração, dura um tempo tão curto – é preciso curtir cada instante desde o início dos trabalhos, aproveitar a sensação de curiosidade, as cócegas do pincel sobre a pele, o cansaço dos músculos imóveis enquanto a arte é criada para sua efêmera existência – Ainda bem que as câmeras existem para imortalizar esses momentos. 

Observação: O condado é um bar-estúdio de tatuagem-barbearia localizado na Rua Ana Pimentel 66, Centro de São Vicente/SP. Apareçam por lá quando estiverem visitando a cidade. 

Novas linguagens

Tudo que é novo demanda tempo, esforço, suor e paciência. E assim está sendo a primeira semana da minha nova faculdade – Cercada por matérias que já conheço e aprecio no eixo de humanas (filosofia e leitura e interpretação de textos) e também por novidades como a linguagem mágica dos algoritmos – E essa está me deixando exausta – Hoje consegui cumprir uma tarefa muito infantil que me tomou horas: Alterar uma animação. Querem ver? Cliquem aqui. Amanhã espero conseguir digitar o texto que escrevi planejando postar hoje!

Este post faz parte do BEDA

Quarenta e oito dias para o futuro.  

O prazo final para registro de candidatos para as eleições de Outubro deste ano termina amanhã e, segundo reportagem da CNN Brasil, o TSE já recebeu quase 25 mil pedidos de registro, dos quais 1253 buscam a reeleição. Também segundo a reportagem, a grande maioria dos candidatos é homem e se autodeclara branco. 
O ideal é que a população acompanhe as opiniões e ações de seus candidatos dentro e fora do parlamento durante os quatro anos entre uma eleição e outra, porém, para quem não fez essa “lição de casa”, vale aproveitar os próximos quarenta e oito dias para redobrar as pesquisas e escolher com muita responsabilidade os representantes para o próximo período. A eleição é um momento em que devemos ser extremamente criteriosos e atentos – Os próximos 48 dias irão definir os caminhos do Brasil durante 4 longos anos e, para uma considerável parcela da população, pode significar a diferença entre vida e morte. É só lembrar dos fatos ocorridos em 2020 e ou da volta do país ao mapa da fome enquanto representantes eleitos pelo povo realizavam orgias financeiras com a compra de leite condensado, cloroquina e próteses penianas. 
Outro ponto fundamental é lembrar que o Congresso Nacional é a casa do povo e deve representar todas as camadas da população, visando a aprovação de leis que busquem equidade – Neste ponto, após afinar as buscas com base em ações e propostas, é importante refinar os resultados escolhendo os representantes com diversidade: Você escolheu representantes do gênero feminino? pessoas negras? indígenas ou transexuais? PCDs? Ainda que você não pertença a esses grupos, é ético que busque garantir a participação dessas pessoas no cenário político nacional. 
Não há justificativa para repetir erros de quatro anos atrás ou para alegar uma suposta neutralidade – Quando você abre mão de decidir o futuro do seu país, está deixando que outras pessoas o façam por você – Você deixaria seu vizinho escolher a destinação do seu dinheiro ou os móveis que você tem dentro de casa? Não. Então por qual motivo não está, neste exato momento, começando a listar seus possíveis candidatos/candidatas/candidates? Não escolher programas de governo e parlamentares adequados é o mesmo que entregar o dinheiro público nas mãos de larápios, impostores e seus laranjas.

Este post faz parte do BEDA. Acompanhe também os textos de:

Lunna Guedes

Roseli Pedroso

Suzana Martins

Obdulio

Mariana Gouveia

Ale Helga

Mãe literatura

Bate papo rapidinho…

Há uma canção que diz “todo mundo espera alguma coisa de um Sábado a noite”. Pois é. Atualmente, tudo que espero de um sábado a noite é uma “besteirinha” pra comer e um bom filme pra assistir… As semanas estão cada vez mais exaustivas e o ócio se tornou objeto de desejo – Hoje teve festa do livro em Santos e eu simplesmente não me animei para ir, me deixei ficar em casa, terminando os trabalhos da primeira semana de faculdade EaD para tentar garantir ao menos uma noite ociosa na próxima semana. Aliás, quarta feira faltei ao meu compromisso de postar algo por aqui por motivos de… Chuva. Pois é, estamos pagando caro a falta de apreço de alguns ao meio ambiente e as inundações estão se tornando cada vez mais frequentes, com isso fica difícil sentar e escrever sem saber se irá faltar luz e queimar o notebook. E o cansaço de quarta me impediu de vir aqui na sexta feira também. É a vida.

Ah, por falar em bons filmes para assistir, recebi uma lista com 98 sugestões… Quem sabe em breve eu faça algumas resenhas.

E vocês? Como foi a semana?

Este post bate papo faz parte do BEDA. Acompanhem também

Lunna Guedes

Obdulio

Roseli Pedroso

Ale Helga

Mariana Gouveia

Suzana Martins

Mãe Literatura

MARINHA MARCA DATA PARA BOMBARDEAR ALCATRAZES

Hoje reposto um pequeno texto escrito pelo professor Maykon Rodrigues dos Santos e peço por favor: Assinem o abaixo assinado que deixei no final e divulguem muito!

A Ilha da Sapata, no Arquipélago de Alcatrazes, um dos pontos turísticos mais paradisíacos do Litoral Norte, já tem data para ser bombardeada: 16 e 17 de agosto deste ano. A informação faz parte do ofício nº 116/CASOP (Centro de Apoio a Sistemas Operativos) da Marinha do Brasil, e é assinada pelo Capitão de Mar e Guerra, comandante Renato Leite Fernandes.

A ação da Marinha é um completo descaso com a vida e deve ser cancelada!!!

Assine o manifesto contra essa insanidade clicando aqui

Este post faz parte do BEDA. Acompanhem também

Lunna Guedes Roseli PedrosoObdulio Mãe LiteraturaAle HelgaSuzana MartinsMariana Gouveia.

Uni-duni-tê… Era uma vez a última vez.

Quando foi a última vez que você brincou? Você lembra? Eu não.  Só sei que foi há muito tempo… Se tivesse a consciencia de que um dia o tempo de brincar ficaria para trás talvez tivesse agarrado entre os vaos dos dedos cada segundo. Teria experimentado corda, peteca e corre cotia. É bem verdade que adultos também brincam: Temos nosso trabalho e escolhemos nossos próprios “brinquedos”, geralmente eletrônicos parcelados “à perder de vista”, ou automóveis, apetrechos esportivos- Tudo sempre tão caro que muitas vezes gastamos mais tempo da nossa vida trabalhando pra para adquirir que para utilizar nossos “brinquedos”. E nos sobrecarregados de regras e competições! Como somos competitivos sem motivo! . E isso é triste. O adulto cresce e perde o encanto da vida, a capacidade de se divertir com pouco, a espontaneidade do riso alto, o prazer de sentar no chão entretido por horas a fio num brincar improvisado. E o pior: Esperamos que nossas crianças cresçam rápido para se tornarem exatamente como nós. É tão cansativo e sem sentido que se eu encontrasse alguma vez o gênio da lâmpada desejaria que nossas crianças pudessem ter a infância que vivi nos anos 90 e que os adultos não perdessem jamais o dom de brincar…

Esse post faz parte do BEDA. Acompanhem também: Lunna, Obdulio, Mariana Gouveia, Roseli Pedroso, Mãe Literatura, Suzana Martins, Ale Helga

Merecemos nossos recomeços.

Acredito que a maioria de nós é forçada a escolher demasiado cedo a profissão que irá abraçar – Quem somos aos dezesseis, dezessete anos para determinar uma escolha tão importante? Algumas vezes agarramos o que vier – qualquer coisa mesmo: Eu queria fazer faculdade de dança, fiz direito: Foi o primeiro curso que consegui (obrigada ProUni/governo Lula) e mesmo tendo notas altas, não confiei no meu potencial o suficiente para desistir do curso e recomeçar a saga ENEM/Vestibular. Faculdade concluída, ainda falava mais alto aquela sensação de querer algo diferente, que fizesse sentido pra mim. Recentemente cheguei a cursar quatro anos do curso técnico de música, desisti e aprendi que amar algo não significa ter aptidão para aprender-exercer. Deixei meu violão na parede, voltei a dançar sem perspectiva de fazer disso profissão (não por falta de vontade) e me dediquei a alguns concursos. Prestei vestibular novamente e passei – A nota prova que amei meu ensino médio e aprendi tudo que meus professores ensinaram (e até algumas coisas a mais). Hoje começo uma nova etapa: Bacharelado em Ciência de Dados na Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) – Se é o meu caminho “para sempre” só o decorrer do curso e exercício profissional irá dizer, porém a mera perspectiva de aprendizado e mudança já me deixa muito animada. 

E como todo recomeço é repleto de desafios, principalmente quando você é adulta e trabalhadora, já deixo avisado que possivelmente irei sumir um pouco do blog e das redes sociais.

Abraços e me desejem muita sorte!

Este post faz parte do BEDA. Acompanhem também as postagens de

Lunna GuedesMariana GouveiaRoseli PedrosoObdulio Mãe literaturaAle HelgaSuzana Martins

Ritmo e poesia

RAP é a abreviação para “Rhythm and Poetry” (ritmo e poesia). Trata-se de um gênero musical surgido na Jamaica, na década de 60 e levado para os Estados Unidos no início dos anos 70, tornando-se popular entre jovens de origem negra e latina que habitavam as periferias de Nova York.

Caracterizado por uma batida rápida, mixada por DJ ou feita com a boca  – o conhecido beatbox – e pela prevalência do texto sobre a melodia, o RAP tem como temas recorrentes a narração das dificuldades, dos sonhos e do cotidiano das famílias que habitam bairros periféricos, sendo por isso um estilo musical de protesto. Além das gravações tradicionais, o RAP é encontrado em “batalhas” de rua, onde um MC desafia o outro com rimas improvisadas sobre determinado tema que devem ser respondidas pelo outro MC. 

No Brasil o RAP só chegou no final dos anos 80 e tornou-se popular e aceito na indústria fonográfica na década de 90, com o surgimento de músicos como Racionais Mc’s, Pavilhão 9, Detentos do RAP, Planet Hemp e Gabriel, o Pensador. 

Atualmente é possível encontrar letras de RAP românticas e até mesmo algumas exaltando as belezas de determinada cidade ou estilo de vida, o que mostra uma modificação na temática das músicas, mas é importante lembrar que, por mais que você aprecie as novas temáticas, o RAP merece respeito e destaque pelas suas origens de luta e protesto.

O ritmo ainda não venceu totalmente os preconceitos da sociedade, apesar da grande importância na cultura nacional como representação da voz da população periférica com seus dilemas, medos e dificuldades.

No Estado de São Paulo, vigora a Lei 13201/2008, que institui o “Dia do Rap Nacional”. Infelizmente a mera existência de uma lei não é suficiente para acabar com os preconceitos que cercam o estilo ou com a violência policial contra a população periférica – um dos temas recorrentes nas letras. 

Querem algumas indicações de RAP nacional?

Negro Drama – Racionais MC’s

Jesus Chorou – Racionais MC’s

Poesia Acústica #3 Capricorniana

E eu não poderia deixar de mostrar um rapper aqui da baixada santista que não é nem um pouco periférico mas que arrasa no som e eu curto muito:

Paraíso – 13ML

Coração de Vagabundo (Tributo ao Chorão) -13ML

Este post faz parte do BEDA, curtam também:

Lunna Guedes

Obdulio

Roseli Pedroso

Mãe Literatura

Suzana Martins

Mariana Gouveia

Ale Helga

Minha trilha sonora: Maluma

Maluma é o nome artístico do colombiano Juan Luiz Londoño Arias, nascido em 28 de Janeiro de 1994 em Medellín. Filho de Marli Arias e Luis Londoño, Maluma utilizou a primeira sílaba dos nomes dos pais e da irmã (Manuela) para compor seu nome artístico.

Dono de um sorriso hipnotizante e de uma voz única, Maluma canta e encanta com sons vibrantes, divertidos e muito sensuais. Os temas das músicas são bastante modernos e urbanos – amor e pegação não faltam nas letras e os clipes refletem bastante essa temática, explorando toda a sensualidade do povo latino e toda a exuberante beleza da Colômbia. Confesso que sou um pouco viciada nas músicas e fã de carteirinha do cantor, espero um dia fazer uma coreografia de pole dance com alguma música dele e compartilhar por aqui para vocês verem, mas enquanto isso não acontece apresento a quem não conhece cinco das minhas músicas favoritas do cantor.

Sei que existe um preconceito em relação ao reggaeton, assim como existe preconceito musical em relação ao funk ou ao axé music, uma espécie de pensamento que coloca as pessoas em duas caixinhas distintas: As que gostam de mexer o corpo e as capazes de ler um livro, escutar uma canção dita requintada e se entreter com um filme cult. Diante disso, gostaria de salientar que essa coisa de rotular pessoas não existe e que é perfeitamente possível gostar de balançar o corpo até o chão e ler um bom livro (só não conheço ninguém que faça as duas coisas ao mesmo tempo…rs).

Felices los 4

Hawái

La Temperatura

Sin contrato

Carnaval

Este post faz parte do BEDA. Conheçam também os espaços literários de:

Lunna Guedes

Obdulio

Roseli Pedroso

Suzana Martins

Mariana Gouveia

Mãe Literatura

Ale Helga