Uma caminhada entre noites e crepúsculos, amanhecer, cidades, cartas. O cheiro de café, o som do velho relógio na parede. Ler Septum trouxe tantas sensações que me é quase impossível enumerar. Um livro que me acompanhou por dias, entre páginas e mais páginas, li e reli trechos inteiros, confesso que queria me prender, morar naquelas linhas, e entrelinhas por mais um tempo. E assim me permiti viver por mais de um mês -sem pressa, indo e vindo ao final, ao meio, ao inicio. Há uma doce sutileza na forma como Lunna Guedes escreve, ela leva o leitor aos lugares que descreve e quase é possível ouvir os passos da autora par em par com os do leitor. Há um tempo fiz uma breve resenha do livro “Lua de Papel”, primeiro de uma trilogia, e senti que sequer cheguei perto de transmitir todo o encanto que aquelas páginas trouxeram aos meus dias. Sinto a mesma coisa com Septum! Não há como fazer uma resenha, pois é um livro para ler e sentir, ler e reler, ler e desejar tomar um café quente ou sair pela noite afora.
Querem um conselho? Não tentem entender os livros da Lunna pelas minhas palavras! Jamais minhas linhas serão suficientes para descrever as palavras dela. Entrem no blog Catarina voltou a escrever e conheçam um pouco a autora – se gostarem (e eu sei que irão gostar), adquiram os livros que são verdadeiras obras de arte, tanto pelo texto inigualável que trazem quanto por sua encadernação artesanal caprichosa!
Lunna, obrigada por novamente compartilhar teu mundo comigo. Você mora em meu coração! Espero caminhar contigo por muitos anos ainda!