Há dois anos eu recebia a notícia de que um dos meus ídolos havia partido para outro plano – Chorão, um dos primeiros artistas a me fazer gostar de rock nacional, trilha sonora de vários intervalos na época do colégio, de vários finais de tarde assistindo Malhação (confesso, eu quase não assistia, mas sempre que possível ligava a TV para ouvir a música de abertura). Era um dos meus sonhos conhecê-lo pessoalmente e infelizmente sei que isso já não será possível. Uma pena.
Não há muito que se possa dizer sobre a tragédia da morte, por isso, encerro este breve texto por aqui e deixo a publicação do poema que escrevi quando recebi a notícia da morte dele.
Adeus, Chorão! (poema de despedida)
Lúgubre se fez o amanhecer
O sol brilhou mais triste
No céu um novo anjo existe
Alma que a Dama de Negro veio colher
Os anjos te levaram pela mão
Pelas nuvens, de Skate vais correr
Com teu jeito louco e alegre de viver
Mais belo será o céu, mais vazio nosso coração
Com suas canções, muitas vidas embalou
E agora no céu eternamente vai cantar
Pássaro que tão jovem silenciou
Um poema é pouco pra falar
Muitas saudades você deixou
Um pouco de nós você levou…
(E se um dia você cantou, hoje cantamos pra você: “De qualquer jeito seu sorriso vai ser meu raio de sol” Sim, de qualquer jeito, onde estiver, o seu sorriso será nosso raio de sol”)
E, para não perder o costume, um “top 10” com as minhas canções preferidas:
1) Dias de luta, dias de glória
2) Meu novo mundo
3) Só os loucos sabem
4) Céu Azul
5) Me encontra
6) Lugar ao Sol
7) Ela vai voltar
8) Tamo aí na atividade
9)Pontes indestrutíveis
10) Senhor do tempo
#saudades #chorãoeterno
Eu, particularmente, não acho que a morte seja uma tragédia. Mas, confesso que fiquei surpresa com a força do tempo. Dois anos? UAU
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Doeu em mim também. E muito.
Chorão vai permanecer aqui em legado, em obra e em espírito, assim como a saudade.
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